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Câncer de rim: uma visão geral


postado em 27/03/2019 05:08

Para falar sobre o câncer de rim é importante conhecer, antes, um pouco este órgão. Cada ser humano tem dois rins - um do lado direito do organismo, logo abaixo do fígado, e outro do lado esquerdo, abaixo do baço. Eles são glândulas de cor vermelho-escuro, em forma de feijão, cada uma pesando 150 gramas. São essenciais para o funcionamento do organismo, pois fazem parte do sistema excretor e osmorregulador, ou seja, têm como função eliminar do sangue substâncias nocivas, como amônia, ureia e ácido úrico, bem como substâncias exógenas, como medicações, além de manter o PH sanguíneo constante, entre outras.

Em uma visão geral, os rins recebem sangue das artérias renais, ramos da aorta que vêm diretamente do coração. Após circular pelo grande número de vasos existentes nesses órgãos, o sangue sai livre das toxinas, pelas veias renais, rumo ao coração, e a urina desce pelos ureteres até cair na bexiga. Portanto, os rins são fundamentais para o equilíbrio do corpo humano. Quando eles são afetados por alguma enfermidade, esse equilíbrio é desfeito.

Entre as doenças que podem atingir esses órgãos, uma chama muito atenção devido à sua gravidade – o câncer, que representa cerca de 3% das patologias malignas que atingem o ser humano, principalmente os adultos.

O câncer de rim é o terceiro mais frequente do aparelho geniturinário. Estudos do Instituto Nacional do Câncer (Inca) realizados ano passado, ainda a serem confirmados, previam, para 2018, 6.270 novos casos dessa doença, sendo 3.760 em homens e 2.510 em mulheres, geralmente entre 50 e 70 anos.

Embora seja um dos 10 tipos de câncer mais comuns, ele é muito difícil de ser diagnosticado precocemente.  Mas alguns sintomas podem ser sinais de alerta, como sangue na urina, que pode ser da cor rosa, marrom, ou com descoloração vermelha; e dor na região lombar – pode variar entre uma dor surda a uma pontada aguda. Outro sintoma é a presença de uma massa ou protuberância no abdômen, além de o indivíduo apresentar anemia (palidez) e fadiga, bem como perda de apetite, de peso e febre sem motivo aparente. Como esses sintomas são comuns a outras patologias, é importante consultar o médico tão logo eles surgirem.

Entre os fatores de risco, podemos citar o tabagismo, a obesidade, a exposição ocupacional a determinadas substâncias como cádmio, herbicidas e solventes orgânicos, histórico familiar, pressão arterial elevada e doença renal elevada, além do gênero, uma vez que o carcinoma e células renais são duas vezes mais frequentes em homens do que em mulheres.

Nesse particular, é importante destacarmos, também, que pessoas com vários fatores de risco podem não desenvolver a doença, enquanto outros, sem fatores de risco, poderão tê-la. Da mesma forma, não temos como saber com certeza quanto o fator de risco contribui para o desenvolvimento da doença. Entretanto, alguns fatores de risco devem ser observados, já que são indicativos de outras patologias.

O procedimento definitivo para o câncer de rim é a nefrectomia radical. Hoje, o padrão ouro do tratamento é a abordagem laparoscópica ou robótica. A cirurgia pode ser feita, dependendo do volume tumoral e da localização, retirando-se completamente o rim, ou, então, realizando uma cirurgia conhecida como nefrectomia parcial,em que se retira o tumor, com margem de segurança, preservando o rim.


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