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Estado de Minas

Cuidado com os paralelos. Eles estão aí


postado em 18/03/2019 05:11

Paralelismo. Poder paralelo. São palavras que definem  o comportamento da esquerda (petistas, comunistas e que tais), depois de alijados do poder pelos eleitores cansados e revoltados com os abusos, os crimes, os assaltos aos cofres públicos e das empresas estatais. O chefe maior da quadrilha, condenado em segunda instância, está preso em Curitiba. Seus parceiros e comparsas, audaciosos e gananciosos, foram também condenados, mas alguns conseguiram, com a ajuda de magistrados amigos, "cumprir" a sentença em casa, na rua, nas praias. Ou nos bastidores, inventando, sob o comando do mais inteligente de todos, novas formas de prejudicar o trabalho dos que assumiram, pelo voto, o comando de uma nação espoliada.

Seu nome, todos sabem: José Dirceu. Mentor, inventor de tudo o que de errado, de ilegal, de prejudicial ao país se praticou nos governos de Lula e Dilma. Ele planejava, Lula e Dilma executavam. O resultado, estamos vendo e sofrendo. Um país em crise. José Dirceu não aposentou a maldade. Continuou. Primeiro, contra Michel Temer, tido como incentivador do impeachment de Dilma Rousseff. Levou a idéia a Lula, que ainda não fora preso. Percebendo que não escaparia da Lava-Jato de Moro, ele a aprovou de imediato. E recomendou aos dirigentes do seu partido, e aos coligados, que a colocassem em prática imediata. Foi o que se fez com Temer, e que continua a ser feito com Bolsonaro. Com sucesso, diga-se. O tal poder paralelo.

O que paralelismo, poder paralelo, significa? Com a perda do comando da Nação, com Temer, agora com Bolsonaro, Dirceu botou a cabeça privilegiada, reconheça-se, para trabalhar. Era preciso evitar o declínio total,definitivo, do reinado petista-comunista-esquerdista. Surgiu, assim, o plano batizado por ele de "paralelismo". Foi o que levou a Lula e mandou executar. "Vamos contrapor ao poder que nos arrebataram, um outro poder, que atuará à margem, paralelo, combatendo, criticando, demolindo  todos os projetos que eles anunciarem".

Um plano simples, direto. Todos os projetos propostos pelos novos governantes seriam seguidos de contestações, de manifestações de desagrado. "Não vamos deixar em paz os que nos tomaram o governo", proclamou Lula, e toda a imprensa divulgou.

Como funcionaria o tal paralelismo?  Só com os protestos dos petistas-comunistas-esquerdistas não seria suficiente. Precisavam do apoio popular, do protesto, da contestação. Onde conseguir? Dirceu indicou: nas entidades de classe, nas OABs e assemelhadas, nas centrais sindicais, nas entidades culturais, nos meios artísticos e esportivos, benefíciados, na era petista, pelas  rouanets, verbas palacianas e petrobrasianas. O plano vingou. A OAB nacional, no esquema traçado, foi uma das primeiras a ter na presidência um esquerdista radical, que lidera os protestos contra o Governo Bolsonaro e contra as medidas que ele vem tomando.

A campanha paralelista continua. Agora, a ordem é ampliar o arco, elegendo petistas, ou laranjas, dóceis ao comando do partido, para a presidência do maior número possível de entidades em todo o país: academias de ciência, de letras, de arte, clubes esportivos e sociais, grêmios e diretórios estudantis,  associações comunitárias de bairros, de favelas, o escambau. O raciocínio dos que comandam a ação é simples: o protesto contra o governo terá amplitude nacional, e os que, naquelas entidades, poderiam não gostar, talvez até tentar impedir a eleição/ocupação, os conservadores, os da chamada direita, os apartidários, são omissos, deixam acontecer, não se empenham por nada, são preguiçosos, ausentes, bobos, acomodados. O caminho, assim, está livre. É o que parece.  O alerta é oportuno: cuidem-se!       
Dídimo

Era um homem de bem. Justo, correto, honesto em tudo, sem ser contaminado, como tantos por aí, pelo radicalismo irracional que deturpa e confunde  o pensamento. Era um pensador, um analista meticuloso, quase sempre empolgado pelo que descobria nas pesquisas e análises que fazia, como jornalista, dos acontecimentos, dos fatos do dia a dia, dos trancos e barrancos da política. Mesmo quando se exaltava com os abusos que sempre acontecem na  vida pública, sua exaltação não era  influenciada por conviccões ideológicas de qualquer natureza. Estava acima delas. Suas críticas ele as dirigia, com a mesma veemência, aos que desrespeitam os direitos humanos, aos infratores das leis, aos corruptos que assaltam os cofres do país, aos que se aproveitam do poder eventual para enriquecer, enriquecer parentes, filhos, amigos, comparsas de falcatruas, não importa se da esquerda, do centro, da direita. Daí a sua credibilidade. Daí o respeito de que gozava em todos os círculos de opinião.

É óbvio que estou falando de Dídimo de Paiva, um Jornalista, com maiúscula merecida, que partiu na semana passada. Fui seu companheiro e amigo durante muitos anos. Desde os tempos em que veio enriquecer a redação do nosso Estado de Minas. Foi redator, editor, editorialista, sempre preocupado em bem desempenhar suas funções. Fomos colegas, com Cyro Siqueira, no Conselho Editorial, que ele soube honrar e dignificar, mantendo a tradição  de sobriedade, de honradez e de equilíbrio, marcas permanentes dos que figuram hoje, com justiça, na galeria dos pioneiros da história do nosso quase centenário jornal. E me permito citar alguns, sempre lembrados, entre tantos outros de sua geração na imprensa, que partiram antes dele, como Geraldo Teixera da Costa, Pedro Aguinaldo Fulgêncio, Theódulo Pereira, Britaldo Silveira Soares, Odair de Oliveira, Ney Octaviani Bernis, Hélio Adami de Carvalho.
É mais um que nos deixa. E que só deixa, além da saudade, respeito pelo seu profissionalismo correto, lúcido, voltado para o bem comum.


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