Paralelismo. Poder paralelo. São palavras que definem o comportamento da esquerda (petistas, comunistas e que tais), depois de alijados do poder pelos eleitores cansados e revoltados com os abusos, os crimes, os assaltos aos cofres públicos e das empresas estatais. O chefe maior da quadrilha, condenado em segunda instância, está preso em Curitiba. Seus parceiros e comparsas, audaciosos e gananciosos, foram também condenados, mas alguns conseguiram, com a ajuda de magistrados amigos, "cumprir" a sentença em casa, na rua, nas praias. Ou nos bastidores, inventando, sob o comando do mais inteligente de todos, novas formas de prejudicar o trabalho dos que assumiram, pelo voto, o comando de uma nação espoliada.
Seu nome, todos sabem: José Dirceu. Mentor, inventor de tudo o que de errado, de ilegal, de prejudicial ao país se praticou nos governos de Lula e Dilma. Ele planejava, Lula e Dilma executavam.
O que paralelismo, poder paralelo, significa? Com a perda do comando da Nação, com Temer, agora com Bolsonaro, Dirceu botou a cabeça privilegiada, reconheça-se, para trabalhar. Era preciso evitar o declínio total,definitivo, do reinado petista-comunista-esquerdista. Surgiu, assim, o plano batizado por ele de "paralelismo". Foi o que levou a Lula e mandou executar. "Vamos contrapor ao poder que nos arrebataram, um outro poder, que atuará à margem, paralelo, combatendo, criticando, demolindo todos os projetos que eles anunciarem".
Um plano simples, direto.
Como funcionaria o tal paralelismo? Só com os protestos dos petistas-comunistas-esquerdistas não seria suficiente. Precisavam do apoio popular, do protesto, da contestação. Onde conseguir? Dirceu indicou: nas entidades de classe, nas OABs e assemelhadas, nas centrais sindicais, nas entidades culturais, nos meios artísticos e esportivos, benefíciados, na era petista, pelas rouanets, verbas palacianas e petrobrasianas. O plano vingou. A OAB nacional, no esquema traçado, foi uma das primeiras a ter na presidência um esquerdista radical, que lidera os protestos contra o Governo Bolsonaro e contra as medidas que ele vem tomando.
A campanha paralelista continua. Agora, a ordem é ampliar o arco, elegendo petistas, ou laranjas, dóceis ao comando do partido, para a presidência do maior número possível de entidades em todo o país: academias de ciência, de letras, de arte, clubes esportivos e sociais, grêmios e diretórios estudantis, associações comunitárias de bairros, de favelas, o escambau. O raciocínio dos que comandam a ação é simples: o protesto contra o governo terá amplitude nacional, e os que, naquelas entidades, poderiam não gostar, talvez até tentar impedir a eleição/ocupação, os conservadores, os da chamada direita, os apartidários, são omissos, deixam acontecer, não se empenham por nada, são preguiçosos, ausentes, bobos, acomodados. O caminho, assim, está livre. É o que parece. O alerta é oportuno: cuidem-se!
Dídimo
Era um homem de bem.
É óbvio que estou falando de Dídimo de Paiva, um Jornalista, com maiúscula merecida, que partiu na semana passada. Fui seu companheiro e amigo durante muitos anos. Desde os tempos em que veio enriquecer a redação do nosso Estado de Minas. Foi redator, editor, editorialista, sempre preocupado em bem desempenhar suas funções.
É mais um que nos deixa. E que só deixa, além da saudade, respeito pelo seu profissionalismo correto, lúcido, voltado para o bem comum..