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Estado de Minas

Precisamos combater as regalias

Já passou da hora de uma verdadeira enxugada na máquina pública


postado em 16/03/2019 05:14

 


 




Nem sempre é fácil encontrar uma solução que resolva nossos problemas, ou pelo menos boa parte deles. Quando se trata dos desafios de uma nação das dimensões do nosso Brasil, as dificuldades se tornam ainda maiores. Mas é preciso combater o bom combate e, no mínimo, tentar buscar um desfecho que seja satisfatório para o equilíbrio de uma sociedade em que impere a justiça e a dignidade humana.

Mas para isto acontecer, o que poderia ser feito? Sinceramente, penso que os nossos políticos poderiam e teriam como colaborar de forma decisiva. Basta, apenas, abrirem mão dos seus privilégios horrendos.

Imaginemos que durante uns 20 anos todos os privilégios, que são na sua maioria desnecessários, a não ser para a manutenção do próprio mandato, fossem restringidos. Qual seria a economia proveniente desse corte? Provavelmente, seria suficiente para equilibrar as contas do país.

Um país que se diz sério, mas que está mergulhado em uma profunda crise social que já dura décadas, que é o nosso caso, não pode conviver com tamanho disparate. É muito dinheiro jogado fora e gasto desnecessariamente. Quanto se gasta com o Congresso Nacional, com as assembleias estaduais e as câmaras municipais? Com o Poder Executivo, nos três níveis?

Gasta-se com correspondências e publicações inúteis; com assessores que, na verdade, tornam-se cabos eleitorais pagos com recurso público; verbas de gabinete; salários de parlamentares que não condizem com a realidade do país; compra-se carros caros para serviços corriqueiros do cotidiano do serviço público; auxílios dos mais diversos tipos, tais como: verba palito, alimentação, moradia, transporte; enfim, são tantas coisas e formas, que confesso que nem devo ter conhecimento de todas. Tudo isso, é claro, sem mencionar a maldita corrupção.

Precisamos, urgentemente, de uma reforma dos gastos dos políticos. Já passou da hora de uma verdadeira enxugada na máquina pública. Da política estar a serviço da nação, e não o contrário.

Se isso acontecesse, não seria preciso sacrificar ainda mais o trabalhador brasileiro, o cidadão que paga impostos e o vê sendo repartido através das regalias governamentais presentes na estrutura política.

Sei que é uma grande utopia pensar assim, uma medida simplista demais, mas tenho plena convicção de que se ela fosse executada, muita coisa mudaria no nosso país. Tomaríamos um novo rumo.

Na atual conjuntura social em que vivemos, se há uma classe que deveria se sacrificar, se é que podemos chamar de sacrifício, pelo nosso país, é a classe política. Pois são eles os responsáveis direitos pelo nosso secular caos, ao gastarem mal nossas riquezas. Durante anos, só pensaram em si mesmos, mesmo dizendo o contrário. Criaram e mantiveram essa ciranda do favorecimento da própria classe, em detrimento do desenvolvimento social, que na verdade deveria ser o norte da sua finalidade.


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