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DST's crescem com banalização sexual


postado em 16/03/2019 05:14

 

 



As doenças sexualmente transmissíveis (DST's) são causadas por mais de 30 agentes etiológicos diferentes, como, por exemplo, bactérias, vírus, e protozoários, transmitidos durante o sexo. Conforme o Ministério da Saúde, mais de 10 milhões de brasileiros sofrem com algum tipo dessas doenças. Apesar de a população ser mais conectada e com  mais acesso à informação, a despreocupação com o sexo seguro, principalmente entre os mais jovens, tornam esse parte da população mais vulnerável.

A estimativa do Ministério da Saúde é que mais de três milhões de brasileiras têm algum tipo dessa doença. As DST's podem apresentam sintomas bem incômodos e constrangedores, levando muitas mulheres a deixarem de procurar o especialista por constrangimento, contribuindo para evolução para situacoes mais graves.

As doenças sexualmente transmissíveis mais comuns são a tricomoníase, clamídia, gonorréia, HPV, herpes genital, candidíase, sífilis e cancro mole. É importante alertar que algumas dessas patologias também se manifestam em homens, diferindo apenas nos primeiros sintomas que, em geral, são mais perceptíveis entre mulheres.

Ardência, coceira, dor, vermelhidão, feridas, úlceras na região íntima, secreção vaginal com coloração amarelada, esverdeada ou marrom, geralmente acompanhada por mau odor, verrugas genitais ou dor durante a relação sexual podem ser os primeiros sinais de alerta.

Quem pratica sexo sem proteção teve contato direto com sangue de outra pessoa ou, de alguma outra forma, se expôs ao risco de contrair uma DST. A recomendação é fazer exames aos primeiros sintomas, ou até mesmo antes.

As doenças sexualmente transmissíveis podem, também, se apresentar e evoluir de forma silenciosa, até progredirem para quadros graves, colocando em risco a saúde reprodutiva e a vida. É extremamente importante os exames periódicos para detectar essas infecções.

A maioria das pessoas, por exemplo, desconhece o fato de que o papilomavírus humano (HPV) também provoca câncer de boca e garganta (laringe). O vírus é frequentemente associado ao câncer cervical, popularmente conhecido como câncer de colo do útero, por ser um dos principais causadores da doença.

Outra preocupação é a incidência de DST na terceira idade. Ela tem  preocupado os profissionais do cuidado clínico. Conforme dados do Ministério da Saúde, cerca de 4% a 5% da população acima de 65 anos apresentam alguma doença transmitida sexualmente. Os especialistas consideram que os resultados não refletem a realidade, uma vez que os casos são subnotificados. Apesar das DST serem consideradas de notificação compulsória, muitos clínicos não encaminham o formulário às secretarias de saúde.

As consultas ginecológicas devem fazer parte da rotina de saúde feminina e durante a conversa com o médico é crucial informar sobre as alterações percebidas e, ao se expor a riscos de DST, o recomendado é procurar um ginecologista.

A camisinha é o método mais simples e eficaz para  prevenção contra as doenças sexualmente transmissíveis. Durante qualquer relação sexual (orais, anais e vaginais), o uso da camisinha é indispensável.

 


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