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Brasileiros retornandode Portugal


postado em 10/03/2019 05:04

Muitas vezes, as pessoas pensam em se mudar de país em um momento de euforia, através de histórias de pessoas que percorreram o mesmo caminho, ou até por causa de informações transmitidas por quem não conhece muito o mercado. Não enxergar alguns indícios ou frações importantes de um cenário, não tão real, pode trazer uma série de consequências, nem sempre boas.

Estamos vendo isso agora em relação a Portugal, onde tenho sociedade com um escritório que trabalha, exclusivamente, com negócios e internacionalização de produtos e empresas. O mercado nesse país é muito bom, mas é necessário um olhar mais atencioso.

Em recente reportagem de uma emissora de televisão brasileira, foi divulgado que o número de pedidos de brasileiros para voltar de Portugal cresceu 73% nos últimos meses, principalmente por questões financeiras, porque o dinheiro não circula da maneira como a gente imagina. Pela minha experiência, essa movimentação lá é bem parecida com a que temos no Brasil, ou seja, falta dinheiro no mercado.

Por isso, pensar em ir para Portugal para criar uma certa estabilidade financeira é um equívoco. Na verdade, em qualquer lugar do mundo. Isso porque alguns países, realmente, precisam de imigrantes, mas dentro de um determinado perfil.

Com isso, pode surgir o questionamento sobre por que essa necessidade de voltar para o país de origem, como o que está acontecendo em Portugal, não acontece em outros países? Porque em outros países a pirâmide é bem definida. Ou seja, se a base não for de sustento, além de existir uma disparidade social muito alta, a consciência sobre gastar o dinheiro costuma ser diferente. Tendo em vista que se o topo não auxilia a base, ela precisa produzir para sobreviver.

Nos países onde existe uma política de sustento, as pessoas tendem a ter uma consciência diferente sobre a forma de usar o dinheiro, onde o consumismo deixa de existir e, consequentemente, o dinheiro deixa de circular. Mas, por incrível que pareça, o consumismo é bom para a economia, pode não ser para o nosso bolso, mas para o país faz com que a economia continue girando e se fortalecendo.

É isso o que acontece em Portugal, no Brasil e em outros países que ainda têm uma base muito mal administrada, mal-educada em relação aos seus direitos, ficando sem a real estrutura necessária para que a economia possa funcionar bem.


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