(none) || (none)
UAI

Continue lendo os seus conteúdos favoritos.

Assine o Estado de Minas.

price

Estado de Minas

de R$ 9,90 por apenas

R$ 1,90

nos 2 primeiros meses

Utilizamos tecnologia e segurança do Google para fazer a assinatura.

Assine agora o Estado de Minas por R$ 9,90/mês. ASSINE AGORA >>

Publicidade

Estado de Minas

Espaço do leitor


postado em 27/02/2019 05:03

CORAÇÃO NA LAMA
Elogio à capa do jornal sobre Brumadinho  


Kleber Pereira Gonçalves
Belo Horizonte

"A foto de Alexandre Guzanshe, estampada na capa do jornal Estado de Minas, é o retrato sem palavras da tragédia de Brumadinho. A natureza se manifestou, é o que parece. O vigor da imagem, em que a lama assume a forma de um coração, nos deixa ainda mais consternados com a extensão da tragédia. É inacreditável que, após o ocorrido em Mariana, os cuidados não tenham sido redobrados. Não há indenização que cubra o sofrimento das famílias que tiveram entes queridos afogados nos rejeitos do minério."

SAMBA-ENREDO
Escola de samba aposta em novidade este ano


Fábio Moreira da Silva
Belo Horizonte

"'Mas e a vida, ela é maravilha ou é sofrimento? Ela é alegria ou lamento? O que é? Meu irmão?'. O trecho citado compõe a letra musical de O quê é, o quê é', de Luiz Gonzaga do Nascimento Jr, o Gonzaguinha. Sucesso da MPB, será em ritmo de samba que a canção atravessará a Marquês de Sapucaí no domingo de carnaval. Em matéria intitulada 'É alegria ou lamento?', o jornal Estado de Minas noticiou a polêmica em torno da escolha dessa canção, que será o samba-enredo da Império Serrano este ano, em detrimento, talvez, de um samba normalmente composto e disputado pelos compositores das agremiações carnavalescas. De acordo com a reportagem, pela primeira vez na história do carnaval carioca uma escola de samba traz para seu desfile uma canção de sucesso da MPB. Um olhar sobre a vida que o Império promete levar à avenida. Como sabemos, após a escolha do tema pelas escolas, nos meses que antecedem o carnaval, disputas acaloradas são realizadas nos barracões do samba para escolha da melhor letra e melhor canção. Autora de clássicos como Bum bum paticumbum prugurundum e Aquarela brasileira, no quesito samba-enredo, a Império Serrano inovará, apostando no questionamento e apelo pela vida expressado por Gonzaguinha, um expoente da MPB. Ora, nada mal com a novidade, que trará uma bela letra a um ritmo musical que nasceu e nos conta sobre as raízes brasileiras. Em Uma história do samba, as origens, o escritor cearense Lira Neto nos revela, segundo ele, o intrigado percurso que retirou o samba da condição de gênero marginal e o converteu em símbolo da brasilidade. Segundo o autor, o samba agoniza, mas não morre. Reinventa-se, orbitando entre os signos ancestrais da festa e da agonia. Tributário da grande diáspora africana, incorporou-se aos cortejos dos ranchos, blocos e cordões, numa simbiose perfeita com o carnaval. Ora, se a intenção da Império Serrano não será homenagear o grande Gonzaguinha, e sim a dicotomia da vida ressaltada na canção deste compositor e intérprete, a figura do filho do Rei do baião se apresentará na avenida de forma tácita, pois o que é a vida senão o maior bem que possuímos? Ponto para a Império Serrano. Afinal, o valor da vida é dado pelos significados que cada um experimenta, não tendo nada mais precioso que a própria existência."

PREVIDÊNCIA SOCIAL
Pedido de reformas no Legislativo e Judiciário


Wandir Pinto Bandeira
Belo Horizonte

"Tentativa sem sucesso de outros governos do passado, o atual elegeu a nova Previdência como 'tábua da salvação' para a economia do país superar crise. E abrir caminho para seu desenvolvimento com a geração de empregos. O governo sempre menciona os números do 'rombo' ocasionado pela Previdência, contudo, nunca declara o quanto é arrecadado. Enquanto a discussão prossegue somente no âmbito do Executivo (INSS), a previdência dos poderes Legislativo e Judiciário não sofre nenhuma contestação relacionada à sua arrecadação. Muito menos com o pagamento de polpudas aposentadorias e pensões a seus integrantes. Embora os recursos para manter essa gritante disparidade sejam originários da mesma fonte, o Tesouro Nacional. Portanto, os que são assistidos pela previdência do Executivo (INSS) vão continuar como os 'primos' pobres da nação. Pelo baixo nível da remuneração das aposentadorias e das pensões pagas aos assistidos."

Errata
Diferentemente do publicado na edição de 18/2/2018, na seção Agropecuário, a empresa De Heus mantém cinco fábricas no Brasil – duas plantas em Rio Claro/SP; e as outras três em Guararapes (SP), Toledo (PR) e Apucarana (PR).

EM.Com

DIRETORIA EXECUTIVA DA VALE SABIA DO PROBLEMA NA BARRAGEM EM BRUMADINHO

"É só no Brasil que o diretor-geral de uma empresa que causa tamanha catástrofe, em vez de ser imediatamente preso, anda de helicóptero com o governador do estado. Essa impunidade é o que torna este um país de 5º Mundo. Enquanto os que têm pouco poder de mobilização sofrem cada vez mais."
Daniel Oliveira

"Pra mim tem que ter uma lei obrigando toda a diretoria, além do presidente da empresa, a trabalhar debaixo dessas represas. Se querem continuar construindo barragens deste tipo, então montem seus escritórios com ar-condicionado bem na reta da fuga de rejeitos em caso de rompimento e também transfiram sua residências para debaixo dessas represas. Simples assim. Resolveria por completo e jamais haveria desastres."
Gilney Guimarães

‘Foi a semana mais longa da minha vida’: repórter do EM faz relato sobre tragédia de Brumadinho

“Acompanhei as reportagens e vi o quanto foi triste, mas vocês tiveram um respeito extraordinário às famílias e às vítimas ao divulgarem notícias reais sem sensacionalismo, com cuidado e muito carinho com relação ao sofrimento alheio. Parabéns, EM, jornal de verdade. A toda a equipe, desejo que continue com a ética acima de tudo. Vamos todos superar essa tragédia. Que Deus conforte as famílias!”
Edna Santos

“Dizem que o tempo é o melhor remédio. Nesse caso, nenhum tempo nos fará esquecer. Minha cidade nunca mais será a mesma.”
Neide Silva

Especial ‘Vozes de Brumadinho –  A dor em primeira pessoa’

“Ouvir esses depoimentos concretiza o sofrimento dos que perderam seus entes queridos. Para nós, foi uma tragédia dolorosa; para eles, a dor revestida da revolta do ‘ poderia ter sido evitado’.”
Ketty Amaral

“Que revolta! Não podemos esquecer nem por um segundo. Justiça!”
Fabiana Gonçalves

 


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)