INTERNACIONAL
Venezuela, um caso
de solidariedade
Alexandre Braga
Belo Horizonte
“Como é amplamente de conhecimento público, a Venezuela chegou a um dos maiores impasses políticos com a autodeclaração dada por Juan Guaidó como presidente encarregado do país. A atitude é de imensa agressão aos princípios e regras do jogo democrático. E seguindo as regras desse jogo, quem venceu as eleições foi Nicolás Maduro, que obteve 67% da votação em 2018, num pleito com urnas eletrônicas e com o testemunho, inclusive, do Parlamento europeu. Mas, na verdade, a crise venezuelana é eminentemente econômica, uma vez que a República Bolivariana da Venezuela sofre de 'petroleodependência', já que o petróleo é não só a principal fonte de renda nacional, como também a grande fonte das exportações econômicas da nação sul-americana. Entre outros problemas que a falta de diversificação provoca, essa fonte econômica única sofreu e vem sofrendo uma desvalorização constante no mercado internacional, cujo colapso levou a desvalorização a patamares de 1920, visto que o preço do petróleo sofreu queda de quase 50% no preço do barril, em 2014, e o PIB caiu mais de 10%. Sem dinheiro oriundo da comercialização do petróleo, a Venezuela não teve orçamento suficiente para quitar as despesas com os programas sociais, fazer os investimentos em educação, saúde, mobilidade e infraestrutura, e ainda teve sua estatal petrolífera PDVSA demitindo mais de 18 mil funcionários, ao longo dos últimos anos. Enfim, os entraves no campo econômico impedem os avanços de cunho social e a trajetória socialista. No entanto, em que pese a gigantesca crise humanitária que surgiu, fruto dos erros oriundos da dependência do petróleo e pela hiperinflação, nada justifica nenhuma intervenção externa nos negócios políticos internos da Venezuela, como querem Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, e os membros do Grupo de Lima, que inclui o Brasil.
2019 PROMETE
Tecnologias de hoje
serão a base do futuro
Larry Robinson
São Paulo
"Depois de um ano construindo novos padrões e consolidando novos ganhos tecnológicos, 2019 será primordial para a categoria emergente de tecnologias residenciais e promete ser ainda mais dinâmico. Casas ultraconectadas se tornarão uma realidade com o advento das redes fixas de wireless e do 5G. Como centro da rede sofisticada dessa residência, o gatewway vai cada vez mais gerenciar dispositivos de smart media e uma crescente lista de serviços de última geração, começando com a segurança do perímetro e o gerenciamento do wi-fi.