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Alerta para a economia

O governo tem de investir toda sua energia na aprovação das urgentes reformas estruturais


postado em 28/01/2019 05:11

O crescimento da economia mundial poderá ser menor do que o esperado, com reflexo negativo no desempenho econômico brasileiro, que vem apresentando taxas ainda pouco convincentes. Recente alerta partiu do Fundo Monetário Internacional (FMI), durante o Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, em que adverte que as disputas comerciais, principalmente entre os Estados Unidos e China, a saída do Reino Unido da União Europeia (UE), o Brexit, e outras incertezas ameaçam diretamente o desempenho do crescimento global.


O organismo internacional foi ainda mais pessimista do que em projeções anteriores, de outubro do ano passado, tendo destacado riscos no panorama mundial e causado apreensão nos cinco continentes. Ainda assim, o fundo prevê desempenho positivo de 3,5% para a economia do planeta neste ano, 0,2% ponto percentual a menos do que em sua perspectiva de outubro passado, na qual também já tinha diminuído prognósticos anteriores. Para 2020, o FMI projeta crescimento de apenas 0,1 ponto percentual acima do índice de 2019, abaixo das previsões anteriores, o que, para especialistas, significa estagnação.
Foi a segunda vez que o organismo internacional faz corte em suas previsões num curto espaço de tempo – somente dois meses –, embora continue valendo o prognóstico de crescimento para as duas maiores economias do mundo, Estados Unidos e China, nos patamares de 2,5% e 6,2%, respectivamente. A questão que preocupa é que economias de países importantes, como Alemanha, Itália e México, sofreram reduções significativas, com grande impacto no plano global.


Em relação à América Latina, a previsão negativa do crescimento se dá por causa de uma revisão nas perspectivas para o México, em 2019 e 2020, devido ao corte de investimentos privados. Ademais, a crise na Venezuela – o país encontra-se à beira do caos – provocará uma retração muito maior do que a esperada. Quanto ao Brasil, o fundo aponta que o país está no caminho da recuperação, depois de dois anos de uma recessão que abalou profundamente sua economia, em 2015 e 2016, com previsão de uma taxa positiva de 2,5%.


No entanto, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) alerta para o fato de que os dados da atividade econômica brasileira mostram que o processo de recuperação está bastante lento, o que não é nada bom para um país que passou por uma recessão. Apesar de a economia nacional manter uma média de crescimento mensal de 0,1% nos últimos cinco meses, o cenário é de estagnação. Mesmo que alguns índices sejam favoráveis, como a criação de mais de 500 mil empregos com carteira assinada ano passado e o recorde de arrecadação desde 2014, falta impulso para o crescimento se firmar.


Diante dessa realidade, o governo tem de investir toda sua energia na aprovação das urgentes reformas estruturais, a começar pela da Previdência. Além da busca incessante pelo o equilíbrio das contas públicas, o Palácio do Planalto também tem de se debruçar sobre as reformas tributária e fiscal para que o Brasil possa reencontrar o caminho do desenvolvimento sustentável.


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