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FRATERNIDADE
Necessário engajamento
político entre os cristãos

Ubiratan Nunes Moreira
Belo Horizonte

Foi-se o tempo em que a quaresma, período preparatório dos católicos para a Páscoa, era marcada apenas por ritos e devoções. Em 2019, a Campanha da Fraternidade (CF), promovida anualmente pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), traz o tema ‘Fraternidade e políticas públicas’. O lema é um recorte de versículo bíblico: 'Serás libertado pelo direito e pela justiça', Isaías 1,27. Atualmente, o período da quaresma, que já se limitou às orientações para jejum, penitência e esmola, passa por uma ressignificação importante, incentivando a participação dos cidadãos na construção de políticas públicas. Assume-se, na íntegra, a condição humana de ser político e a orientação dos últimos papas de que o engajamento dos cristãos na política é de extrema relevância para uma fé encarnada e transformadora. A responsabilidade é de todos. Mas os que professam a fé no Deus bíblico têm uma responsabilidade ainda maior. A Campanha da Fraternidade iniciou-se em 1964.

Trata-se de uma ação sistêmica motivada por uma interpretação teológica de problemas reais da Igreja Católica e da sociedade em geral. Na compreensão de que a Igreja é do povo de Deus, enquanto lugar privilegiado da vivência cristológica, na opção preferencial pelos pobres de sua doutrina social, os temas são tratados seguindo a metodologia do ver, do julgar e do agir. Na prática, a escola católica, por exemplo, tem assumido, em seus itinerários formativos e planos de trabalho, temas das campanhas e seu método, promovendo o diálogo com as experiências seculares de vida. O lema 'Serás libertado pelo direito e pela justiça', dessa forma, implica educar para a diversidade e alteridade, na perspectiva de se responsabilizar pelos problemas do outro, quando afetam sua dignidade e ampliam a desigualdade social, se faz na sabedoria do amor. Assim, o ágape bíblico para o cidadão brasileiro em formação se realiza no fiscalizar e cobrar dos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário uma agenda que atenda aos interesses dos mais pobres e marginalizados, visando à vida digna para todos, discutindo e propondo soluções, explicita uma experiência de fé madura, integrada. De toda forma, as políticas públicas afetam crentes e céticos. A liberdade religiosa e de pensamento garantida pelo Estado laico é base para, democraticamente, construirmos pontes entre as diferenças que culminará na liberdade conquistada pelo direito e pela justiça."


VENEZUELA
Cidadão comenta
sobre ex-candidato

Antonio Jose Gomes Marques
Rio de Janeiro

"Boulos é contra o governo brasileiro porque apoia o novo presidente da Venezuela.

Sendo assim, já sou a favor. Mas o pior ainda: ele, que declarou R$ 15 mil de patrimônio na declaração de renda para ser candidato a presidente da República, nunca disse quem o apoia nas invasões no Brasil. Sobre a Venezuela, diz que precisa de uma solução pacífica, porém se esquece ou finge que o Maduro mandou armar os 'cumpanheiros' milicianos que matam patriotas como se fossem baratas. Boulos, acorda, ou vai morar lá."


PSOL
Crítica a deputado
que saiu do país

Marieta Barugo
São Paulo

"Temos que deixar claro que o nobre deputado do Psol, partido que nada fez contra a violência do Rio de Janeiro, além de só falar de' Marielle nas últimas eleições teve a ridícula marca de 24 mil votos. Ou seja, a minha opinião é a do povo fluminense. Para sorte dele, o deputado Marcelo Freixo, outra pessoa que adora um marketing, teve uma grande votação, assim Jean Wyllys foi eleito a reboque. Se vai embora, que seja feliz, mas falta ao povo fluminense, e por tabela ao brasileiro, não fará. Afinal de contas, só via seus interesses e se esqueceu de que muita gente que não é LGBT e afins também votou nele.

Na boa, sendo do Psol só desagrega."

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