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Profissão: ser do contra

A esquerda brasileira deveria ter aproveitado a ocasião para fazer um exame de consciência


postado em 17/01/2019 05:04

 

 

 

 





Jamais vou esquecer: em setembro de 2017, estava de viagem para o Peru quando encontrei no saguão de espera de voos internacionais uma família que tentava um horário de voo para a Argentina. Vim a me aproximar deles e, conversando, soube que se tratava de venezuelanos que conseguiram fugir do país deles, uma vez que não aguentavam mais a situação. Chegaram a deixar para trás a casa, carro e demais pertences. O que me impressionou foi que a mãe alimentava seu filho menor com retalhos de biscoito.

Enfim, o que eu estava cansado de ver nos noticiários, naquele momento estava vendo diante de mim, a realidade. Todos com cara de cansados e desânimo, me propus a pagar-lhes um almoço no self-service do aeroporto (preço exorbitante como dos demais). Mas o meu pesar falou mais alto. Levei-os para almoçar, comiam como desarvorados.

De lá para cá, vejo que a situação não mudou para o povo venezuelano e nunca praguejei tanto contra uma pessoa quanto  o presidente Nicolás Maduro, quando o vi pela imprensa saboreando um opíparo banquete na França. É a mentalidade dos governantes comunistas: a eles tudo, e ao povo nada.

No entanto, decepção maior tive com a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, ter ido na posse desse presidente, dizendo estar representando o Brasil. Que vexame para o nosso país! Exatamente quando quase toda a América Latina não reconhece a legitimidade do novo mandato de Maduro. E, contradizendo-se, veio a emitir uma nota na imprensa dizendo que seu partido "estará sempre solidário ao povo, aos que mais precisam de apoio".

Esta mesma ex-senadora, quando o atual presidente tomou posse no início deste mês, veio a dizer que ele iria provocar uma terceira guerra mundial. Pode se dar crédito às atitudes de uma pessoa dessa?

Hoje, diante do grito quase em uníssono, inclusive de governos progressistas que discordam daquele regime implantado por Chaves, da tragédia venezuelana que está causando fome, exílio e morte toda a esquerda brasileira deveria ter aproveitado a ocasião para fazer um exame de consciência. E se colocar ao lado dos governos democráticos que disseram basta à loucura ditatorial de Maduro e caírem na realidade.

Mas não. Insistem em dizer que estão certos, como também a bater na mesma tecla de que o ex-presidente Lula está preso por ter sido foi vítima de um processo fraudulento – quando seus próprios ex-ministros denunciaram em juízo suas falcatruas. Um sem-número de habeas corpus já foram impetrados na esperança de tirá-lo da cadeia. E tenham certeza de que outros ainda virão quando a juíza Gabriela Hardt proferir sua sentença, que, ao que parece, não lhe será nada favorável, e seu tempo de prisão haverá aumentar devido ao somatório das penas. É esperar para ver.

 


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