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Receitas para crescer em 2019


postado em 09/01/2019 05:02

Não há mistério. Enriquecer é possível quando você coloca o seu dinheiro para “trabalhar” por você. E também é fato que, para um investidor menos experiente, as aplicações mais conservadoras são também as mais indicadas.


Em geral, o grau de risco equivale ao potencial de ganho. Em outras palavras: quanto maior for o risco de uma aplicação, mais chances existem de se obter um rendimento maior. Como, então, as pessoas de perfil conservador – ou aquelas que não podem, de maneira alguma, perder suas economias – podem operar no mercado financeiro?


Em primeiro lugar, é preciso deixar claro que qualquer investimento, por mais “seguro” que seja, oferece algum grau de risco. Há que se considerar o risco de mercado (não obter a rentabilidade bruta), o risco de crédito (o devedor não pagar) e o risco de liquidez (querer sair e não encontrar comprador para suas ações de baixa liquidez, cotas de fundo imobiliário no mercado secundário etc.). Mas é possível encontrar opções que equilibram adequadamente um potencial razoável de retorno e a segurança desejada.


Ao longo de 2018, o Comitê de Política Monetária (Copom) manteve a taxa básica de juros em baixa. O ano finalizou com ela estabilizada em 6,5%.


Juros baixos tornam os investimentos conservadores menos atraentes. Mesmo assim, a baixa tolerância ao risco é uma característica marcante do investidor médio brasileiro. É por isso que a renda fixa permanece firme e forte na maioria das carteiras de investimentos de brasileiros.


O Certificado de Depósito Bancário (CDB) é um exemplo de investimento de baixo risco que oferece um bom potencial de retorno. Para facilitar a compreensão, podemos descrever os CDBs como títulos de renda fixa emitidos por bancos com a finalidade de captar divisas para empréstimos a terceiros. Assim, a instituição emite o título, o investidor compra e recebe juros que podem ser prefixados ou pós-fixados (normalmente atrelados ao CDI, um índice de referência que segue de perto a Selic). Muitas vezes, CDBs emitidos por bancos menores oferecem taxas mais atraentes sem perder a garantia do Fundo Garantidor de Créditos (FGC).


Vale ressaltar que os CDBs tornaram-se mais interessantes do que o Tesouro Direto. Esse, embora renda mais do que a poupança, está sujeito a algumas taxas que o “encarecem”, achatando sua liquidez. Isso porque, do rendimento obtido, torna-se necessário descontar o spread que o próprio Tesouro cobra para entrar, e outro spread, cobrado para você sair. Além disso, há uma taxa de custódia cobrada pela instituição e a taxa cobrada pela bolsa (B3). Aliás, seria interessante que se começasse a questionar o porquê de a B3 deter esse monopólio... Se os títulos são escriturais e controlados pelo sistema do Tesouro Nacional, não faz muito sentido ser obrigado a passar por uma corretora e ainda ter de pagar taxa à B3. Mas, seja como for, é assim que funciona atualmente.


Agora que a Selic está em 6,5% ao ano, essas taxas pesam demais: se o investidor tem uma taxa bruta de 6,5% ao ano, descontado o Imposto de Renda, sobram 5,52%. Descontada a inflação, digamos de 3%, sobram 2,52% ao ano. Se as taxas de custódia da B3, da corretora e o spread do Tesouro tomam em torno de 1%, resta 1,52% de ganho real.
Já os CDBs contam com a cobertura do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) até o limite de R$ 250 mil – um patamar bem razoável para investidores de menor porte. E o Imposto de Renda incide apenas sobre os rendimentos gerados pela aplicação, sendo que a alíquota cai na proporção dos dias em que o dinheiro ficou investido. Por exemplo: ela é de 22,5% para aplicações menores que 180 dias, e de apenas 15% para investimentos de 721 ou mais dias.


Outra opção interessante para diversificar a carteira de investimento são as letras de câmbio, que se diferem do CDB principalmente pela forma de emissão: enquanto os CDBs são emitidos por bancos, a LC provém das financeiras.
O funcionamento das duas aplicações é bastante parecido: o dinheiro que você aplica fica “emprestado” para a instituição financeira por um determinado tempo; em troca, recebe o valor emprestado, mais uma remuneração ao término do prazo estipulado para o investimento. E, do mesmo modo que ocorre com os CDBs, a letra de câmbio tem garantia do FGC até R$ 250 mil.


Finalmente, a Letra de Crédito Imobiliário (LCI) e a Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) formam a terceira via do investimento conservador. Igualmente garantidos pelo FGC até R$ 250 mil, esses títulos de renda fixa são emitidos por bancos e garantidos por empréstimos concedidos, respectivamente, ao setor imobiliário ou do agronegócio. E o melhor: seus rendimentos estão isentos de Imposto de Renda.


Em tese, os recursos investidos são captados pelas tesourarias dos bancos emissores e emprestados a agentes do mercado que tenham negócios nos ramos mencionados. A compra dos títulos pode ser efetuada por meio de corretoras ou bancos. Hoje, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal são os principais emissores de LCIs e LCAs, justamente por serem os principais financiadores dos mercados imobiliário e agrícola.


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