Com a crise vivenciada pelo Brasil nos últimos anos, a informalidade ultrapassou o emprego formal, pela primeira vez, no país, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). E, junto com ela, cresce um problema que é crônico no cenário nacional: a má qualidade dos serviços prestados, seja de empresas públicas ou privadas, e de pequenas ou grandes.
Uma das esferas em que as organizações devem investir, no cenário nacional, para mudar essa realidade, é a melhoria do setor de vendas. É preciso lembrar que vender não se resume ao ato da compra. Existe todo um processo de negociação que possui antes, durante e depois, e que visa fazer com que o cliente se sinta mais satisfeito e realizado com o serviço. Com o bônus de cativar esses consumidores para novos negócios.
E a tecnologia chegou para ajudar nisso. Hoje, é possível contatar o cliente constantemente, por meio de mídias sociais, SMS e-mail entre outros. Quanto mais pessoal for o atendimento e mais informações a empresa tiver do cliente, melhor será o resultado. A venda deve ser baseada na necessidade do seu comprador, e não apenas nos lucros. E isso está totalmente relacionado à forma como o serviço é prestado.
Tudo começa com o interesse inicial, quando o cliente busca um produto ou serviço. Esse momento é o ideal para mapear os desejos e "dores", entender o perfil, e, a partir das informações coletadas, iniciar o processo de despertar a necessidade. A partir do momento em que você faz as perguntas certas e compreende quem está do outro lado, fica mais fácil ter um "final feliz". E é assim que nasce a oportunidade de fidelizar o cliente. Ele já foi entendido e sua necessidade saciada, falta apenas cativá-lo para negociações futuras. Mais uma vez, a tecnologia é de suma importância para criar esse acompanhamento, abrindo oportunidades para novos negócios.
Além de realizar vendas mais produtivas, entender a necessidade do seu público-alvo contribui para aumentar o índice de satisfação com a empresa, fidelizar e diminuir as reclamações e frustrações futuras. Afinal, o cliente não fez apenas uma compra, ele fez "a" compra, e isso pode ser fundamental para a sobrevivência no mercado nos próximos anos.
A manutenção dos clientes é construída com serviço, planejamento, acompanhamento e atendimento de qualidade, não apenas com produto. Nada disso é novidade, mas um sorriso no rosto e um atendimento atencioso podem ser o início de uma vantagem competitiva. Independentemente da negociação ser feita digital ou pessoalmente, a cordialidade faz toda a diferença.