(none) || (none)
UAI

Continue lendo os seus conteúdos favoritos.

Assine o Estado de Minas.

price

Estado de Minas

de R$ 9,90 por apenas

R$ 1,90

nos 2 primeiros meses

Utilizamos tecnologia e segurança do Google para fazer a assinatura.

Assine agora o Estado de Minas por R$ 9,90/mês. ASSINE AGORA >>

Publicidade

Estado de Minas

Acompanhamento de pacientes hipertensos


postado em 29/11/2018 05:29







Atualmente, 32% da população brasileira adulta é considerada hipertensa. O número equivale a 36 milhões de pessoas, sendo que 50% delas não sabem que têm pressão alta. Por ser uma doença assintomática, o único modo de diagnosticar a hipertensão é pela medida constante da pressão arterial.

 Existem inúmeros fatores que influenciam no nível da pressão, como hereditariedade, fumo, consumo de bebida alcoólica, consumo excessivo de sal, colesterol alto, estresse, obesidade, entre outros.

Apesar de não ter cura, existe controle, e com as modernas medicações são bem toleradas e com excelente desfecho clínico. Portanto, o paciente deve manter uma rotina para manter o controle da pressão arterial, em que o acompanhamento médico é essencial. Hoje, não imaginamos fazer o diagnóstico de hipertensão ou acompanhar o paciente hipertenso sem realizar medidas domiciliares, que podem ser tanto pela monitorização ambulatorial da pressão arterial (Mapa) quanto pela monitorização residencial da pressão arterial (MRPA).

Uma série de vantagens da MRPA em relação à medida no consultório médico e até mesmo em relação ao Mapa podem ser pontuadas. Entre elas, podemos mencionar: várias medidas em um único dia e ao longo da semana, avaliação do efeito do tratamento em diferentes períodos do dia, de baixo custo, é mais confortável que a Mapa, entre outros. Estudos apontam que a MRPA é um importante aliado na adesão do paciente ao tratamento e, assim, melhoram as taxas de controle da hipertensão pelo mundo.

Para o tratamento correto, o paciente deve seguir o protocolo recomendado pela diretriz brasileira de monitorização residencial da pressão arterial (DBMRPA) e realizar as medições ao longo de cinco dias, sendo o primeiro dia no consultório e os demais em domicílio. Durante os quatro dias em casa, o paciente realiza três medidas pela manhã e três medidas à noite. As medições devem ser realizadas com o paciente sentado e em repouso por três minutos, com intervalo de um minuto entre cada uma delas. Importante que o paciente faça as medidas antes das refeições, de bexiga vazia e antes de tomar o medicamento anti-hipertensivo, se for o caso.

O medidor de pressão arterial armazena automaticamente e com segurança o resultado e o horário de cada medição. Além disso, a MRPA evita o diagnóstico incorreto de hipertensão, favorece o uso racional dos anti-hipertensivos e, com isso, evita o uso exagerado de medicação e os efeitos adversos das drogas desnecessárias. A MRPA é um verdadeiro aliado no controle da hipertensão mascarada, aquela pressão que se apresenta normal no consultório, porém permanece alta em casa. Apenas o uso de medidas fora do consultório proporciona esse diagnóstico.

Todas essas informações mostram a utilidade da MRPA para o acompanhamento da hipertensão arterial, visto que a doença acomete cerca de 30% da população adulta e é assintomática, sendo uma das alternativas para o diagnóstico adequado da hipertensão. Além disso, reforça a importância de cada paciente ter um equipamento de medida da pressão arterial em casa, seja ele hipertenso ou não, como ferramenta não apenas para diagnóstico, mas também de intervenção no controle da hipertensão.

 

 


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)