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Consumo e precaução


postado em 22/11/2018 05:10

A megacampanha de vendas conhecida como Black Friday, prevista para amanhã, pode ser a oportunidade para uma reação mais vigorosa do comércio e de outras atividades econômicas que aderiram ao evento, que promete preços bem abaixo dos praticados normalmente. Se o grande evento de promoções para aquecer as vendas pode contribuir para o aquecimento da economia – apesar de ter saído da pior recessão de sua história, ainda não exibe taxas mais robustas –, por outro lado deve deixar os consumidores em alerta, para que não caiam em armadilhas representadas por fraudes e propaganda enganosa. Devem estar precavidos para não ser lubridiados por mal-intencionados.

As expectativas de especialistas são otimistas com a movimentação provocada pelas ofertas e, se as previsões se confirmarem, mais de R$ 3 bilhões serão injetados na economia em todo o país, de acordo com estimativa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Isso porque, além da Black Friday, empresários aderiram a outra promoção, denominada Black Week, com os preços baixos sendo mantidos durante uma semana, o que certamente é uma estratégia acertada para que o setor possa sair do marasmo em que se encontra, tanto no setor tradicional quanto no on-line.

Entidades representativas do comércio avaliam que se tudo correr como o esperado, este ano a adesão ao megaevento de promoções será de 6,3%, a maior desde 2014, que registrou índice de 7%. Inspirada no dia de megapromoção criada nos Estados Unidos, a campanha foi trazida para o Brasil há oito anos e não tem frustrado os que dela participam, apesar dos dois anos de recessão econômica em passado recente. A intenção dos empresários é transformar a data em uma das principais do calendário anual do comércio, atrás das campeãs de vendas que são o Natal e os dias das mães, dos pais e das crianças, mas à frente da Páscoa e do Dia dos Namorados.

Importante ressaltar que a Black Week responde, atualmente, por 2% do faturamento real mensal do comércio de todo o Brasil, que é da ordem de R$ 140 bilhões. Em Minas Gerais, considerando somente a movimentação financeira das vendas eletrônicas, a projeção de receita, apenas com a Black Friday, chega a R$ 281 milhões neste ano, cifra que não pode ser desprezada na atual conjuntura. A estimativa é que em Belo Horizonte seja superior a R$ 132 milhões.

Inegável que a megapromoção trará ganhos reais para todos, mas não se pode esquecer os direitos dos consumidores em meio a tantas ofertas de modalidades as mais variadas. Os órgãos de defesa do consumidor alertam para possíveis fraudes e propaganda enganosa e se colocam à disposição da população para a orientação necessária para que ela não seja lesada. O certo é que a Black Friday veio para ficar e deve ser aprimorada a cada ano, para bem servir o consumidor brasileiro.


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