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Profissionais 4.0: adaptação e capacitação


postado em 21/11/2018 05:10

A Revolução Industrial do final do século 18 impôs, na época, um ritmo acelerado e mudou radicalmente a vida das pessoas. O modo de produção, o boom da urbanização, o excesso de consumo e o denso desenvolvimento tecnológico demandaram uma brusca adaptação, que alterou o estilo de vida de toda a sociedade, principalmente no campo dos negócios e das profissões. Agora, a indústria 4.0 tem proposto, mundo afora, essa mesma lógica, mas com proporções ainda mais impactantes.

 A ideia dessa nova realidade é conectar pessoas e máquinas e fazer com que elas se comuniquem entre si, rapidamente, com o mínimo de erros e praticidade. Com as novidades trazidas pela Era 4.0 será possível, por exemplo, antecipar as demandas do consumidor, com base no modo como ele utiliza produtos e serviços. Um exemplo prático, que já acontece, é a análise do uso dos smartphones, observando o modo como o usuário realiza pesquisas ou desliza o dedo pela tela do dispositivo. Já é possível oferecer comodidades sobre o acesso e a personalização de menus, antes que a pessoa perceba essa necessidade de melhoria.

Será viável, também, prever e solucionar problemas da cadeia produtiva antes que a linha pare e, ainda, ir além da interação do consumidor com a marca, permitindo a customização cada vez maior dos produtos. Além disso, com o surgimento de processos de produção mais eficientes, autônomos e segmentados, essa realidade interfere diretamente nas ocupações e funções. O que gera uma demanda por profissionais multidisciplinares e adaptáveis às novas necessidades do mercado.

Estudo recente da Universidade de Oxford, no Reino Unido, analisou 702 ocupações e avaliou quais as chances de automatização dessas profissões nos próximos 20 anos. O levantamento considerou as necessidades específicas de cada uma delas, como criatividade, necessidade de interações sociais e negociações, fatores que, até então, não são solucionados por máquinas/robôs. Operadores de telemarketing e de caixa, por exemplo, são carreiras com mais de 95% de chances de serem feitas por robôs, já que envolvem processos que podem ser programados e conduzidos via inteligência artificial.

Por outro lado, pesquisa divulgada pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) avaliou de que maneira as novas tecnologias, como a realidade virtual, a automação e a impressão 3D, estão interferindo em alguns setores da indústria.

 O levantamento mostra que 30 novas profissões irão surgir nos setores automotivo, alimentos e bebidas, máquinas e ferramentas, tecnologia da informação e comunicação, construção civil, química e petroquímica, petróleo e gás, e têxtil e vestuário. Esses dados propõem uma reflexão sobre o que a indústria tem demandado e irá exigir dos trabalhadores, principalmente sobre especialização.

Ao profissional 4.0 compete a capacidade de adaptação e o entendimento da necessidade de sair do lugar-comum para ser a escolha das indústrias que já estão vivendo o futuro. A tendência é que as funções manuais e repetitivas, por exemplo, sejam cada vez mais substituídas por mão de obra automatizada. No entanto, as demandas nas áreas de pesquisa, desenvolvimento e criação oferecerão oportunidades para pessoas que estejam tecnicamente capacitadas, com formação multidisciplinar, que saibam atuar com diversas tecnologias e estejam preparadas para mudanças constantes.


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