AUTÓGRAFOS
Atitude de cantora
é questionada
Mauro Messias
Belo Horizonte
“Em toda noite de autógrafos de livros que costumo ir, percebo sempre a alegria do autor em autografar sua obra para o leitor, e com o maior prazer se deixar fotografar com ele. Não foi o que vi no lançamento do livro da cantora Paula Fernandes. Apenas 300 pessoas podiam entrar, era proibido se aproximar da cantora e, muito menos, permitidas selfies, vídeos e áudios na mesa de autógrafos. Tanta restrição que eu fiquei a pensar que só faltaram proibir de ler o livro.”
MESMICE
Críticas às notícias
da TV e do rádio
Mario A. Dente
São Paulo
“Assistir ao noticiário na TV e ouvir notícias nas rádios é uma perda de tempo. Os assuntos são sempre os mesmos há muitos anos: assassinatos, estupros, roubos. E, claro, no lado político, denúncias, superfaturamentos, obras pagas e não concluídas, mais impostos, déficits na educação, saúde, segurança, rombo nas contas públicas, a Lava-Jato descobrindo novo roubos e mandando prender políticos e os tribunais de Contas nada descobrindo. As leis que fiscalizam os três poderes não existem, ou não são respeitadas.
DÍVIDAS
Análise sobre perdas
com a Lei Kandir
Ivan Silva
Itabira – MG
“Em 1996, o então presidente Fernando Henrique Cardoso (FHC), com uma canetada, assinou um decreto, triplicando o valor do royalty do petróleo a ser pago, para ajudar determinados estados. Com a mesma caneta, assinou a Lei Kandir, dando um prejuízo incalculável ao estado de Minas Gerais, obrigado a recorrer à Justiça para ser ressarcido pelo governo federal, que ficou de repor as perdas de R$ 150 bilhões. Mesmo o processo sendo transitado em julgado, Minas não conseguiu receber nada. Agora, estão falando em renegociar a dívida do estado. Todo cuidado é pouco. A última vez que houve renegociação de dívidas, o estado de São Paulo negociou em separado e levou vantagem sobre os demais estados, o que foi questionado pelo falecido governador Itamar Franco.”
MÚSICA
Elogio a nova maneira
de divulgar poemas
Luiz Carlos Amorim
Florianópolis
“Mais uma iniciativa interessante e meritória para popularizar a poesia. Ao invés de distribuir a poesia impressa, ou exibi-la em varais como se fosse roupa, no meio do caminho do leitor, ou ainda recitá-la em lugares diversos, que são as maneiras mais tradicionais de apresentar esse gênero literário, além do novo suporte muito democrático que é a internet, nos dias de hoje, descobriu-se uma nova maneira de levar poemas até o público.