finados
Assinante enaltece
lembranças e saudades
Fabio Moreira
Belo Horizonte
"Em matéria intitulada 'Reverência de pai para filho', o jornal Estado de Minas descreveu a movimentação em diferentes cemitérios de Belo Horizonte, neste último feriado de 2 de novembro, que foi o dia de homenagear e relembrar a memória de parentes e amigos mortos. E ainda levar a tradição aos mais jovens. Como o caso do analista de marketing Wanderson Oliveira, de 40 anos, que levou o filho de 4 anos para visitar o túmulo do avô. 'É importante introduzir o assunto na vida dos filhos, porque é algo que faz parte da vida. Precisamos reforçar as lembranças dos nossos entes queridos' , diz o pai. Em outra visita, Ulisses Oliveira Vaz de Melo, de 14 anos, que aprendeu, segundo ele, desde cedo a reverenciar os mortos, acompanha a tia-avó todos os anos na visita ao Bonfim, cemitério mais antigo da capital mineira. 'Vim visitar meu pai, minha mãe, duas irmãs e dois irmãos', pontuou a tia. Ora, a morte é um mistério do qual suscitam o medo, as dúvidas e os anseios. Um fato gerador de inúmeras interpretações. Para muitas pessoas é um ponto final. Para outras, reticências. Ficam apenas os legados, os exemplos e a eterna saudade descrita por muitos escritos, escritores e compositores como a presença de uma ausência que nos acompanha em nossas lembranças mais íntimas, em qualquer momento de um dia qualquer. O escritor Rubem Alves ( 1933-2014), por exemplo, escreveu que toda separação é triste. Ela guarda memória de tempos felizes, ou de tempos que poderiam ser felizes... E nela mora a saudade. Em No rancho fundo, Ary Barroso (1903-1964) e Lamartine Babo (1904-1963) exaltam na canção clássica a saudade que conta coisas que se findam na cidade, e com elas os relacionamentos. Em trechos de A um ausente, Carlos Drummond de Andrade ( 1902-1987) nos conta em poesia uma indagação ao outro que nos deixou: 'O não previsto nas leis da amizade e da natureza nem nos deixaste sequer o direito de indagar por que o fizeste, por que te foste'. E por aí vai. Saudades são tantas. Dissociar os mistérios da morte é praticamente impossível. Eles são inerentes a ela e o que podemos fazer, sim, é a exaltação de uma vida eterna com aqueles que nos deixaram uma herança inestimável de carinho e ensinamentos. Celebremos, portanto, as lembranças e as saudades eternas em cada um de nós."
OPOSIÇÃO
Cidadão comenta atitudes
de partidos de esquerda
Jeovah Ferreira
Brasília
"Enquanto os partidos de esquerda e centro-esquerda se organizam para fazer oposição ao governo de Jair Bolsonaro, e a gente conhece perfeitamente o tipo de oposição que eles fazem, pois são chegados ao 'não estamos dispostos a ajudar, só queremos atrapalhar', cresce a esperança de que o capitão presidente veio para pôr fim à bandalheira que tomou conta do Brasil nos últimos 15 anos. Não se pode esquecer que expressivo percentual de eleitores votou no homem que durante a campanha permaneceu em casa, deitado, se recuperando de uma facada. Venceu de boca fechada. Os políticos desses partidos precisam saber que a maioria do povo brasileiro estará ao lado do novo presidente e não aceitará investidas com a intenção de impedir que seu governo vá bem. Por favor, optem pelas cores verde, amarela, branca e azul. O mito ainda não assumiu e o Brasil já melhorou. Está brilhando o sol da liberdade."
UNIÃO
Otimismo para um
Brasil melhor
Humberto Schuwartz Soares
Vila Velha – ES
"Chega de 'nós' e 'eles'.
Os tempos são outros. O
Brasil é o nosso time.
A hora é agora. Unidos iremos
desatar os 'nós', e superar a crise.
O Brasil acima de tudo."