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Eleição no meio do caminho

Se os democratas virarem o jogo nas urnas, Trump poderá enfrentar até mesmo um processo de impeachment e sair da Casa Branca pela porta dos fundos


postado em 03/11/2018 05:07

Terça-feira, os norte-americanos voltam às urnas para as eleições legislativas. Trata-se de um processo tradicional, que ocorre sempre dois anos após o pleito para a Presidência da República. Na prática, serve como avaliação da administração do ocupante da Casa Branca e como prévia do próximo sufrágio, em 2020. Não à toa, o presidente Donald Trump, em maior medida que os antecessores, está mergulhado na campanha eleitoral dos candidatos republicanos. A ambição do presidente é legítima e se justifica ante o interesse de concorrer à reeleição daqui a dois anos.

A fim manter a maioria no Legislativo, Donald Trump reforça o seu discurso belicoso e enfatiza sua rejeição a imigrantes. Com o intuito de manter a coesão dos republicanos, ele reafirma que a migração suprime oportunidades de empregos e benefícios dos norte-americanos. Na prática, reforça o discurso de campanha e, ao mesmo tempo, busca respaldo para qualquer iniciativa voltada contra a marcha de hondurenhos, salvadorenhos e cidadãos de outros países que, hoje, reúne mais de três mil pessoas, rumo à fronteira sul entre México e Estados Unidos. Na última semana, Trump chegou a anunciar que as pessoas serão barradas por 5 mil militares, que serão autorizados a abrir fogo caso os caminhantes tentem furar o bloqueio e “invadir” os Estados Unidos.

Das 100 cadeiras existentes no Senado, 51 estão com os governistas, 49 com a oposição. Na Câmara, os 435 assentos estão em disputa. Os adversários ocupam 200. Ontem, o jornal New York Times estimava que os democratas têm 84% de chances de vencer na Câmara dos Representantes. Mas, para obter maioria no Senado, teriam que tirar 24 cadeiras do Partido Republicano. Essa virada da oposição é uma ameaça ao governo, apesar de todo o crescimento econômico registrado na gestão Trump. E, para isso, os adversários vêm mobilizando o voto feminino..

Hoje, os EUA desfrutam do pleno emprego, com taxa de desocupação inferior a 4%. Mas a forma que o presidente norte-americano lida com as questões sociais e humanitárias desagrada a parcela expressiva de cidadãos daquele país. Além disso, o envolvimento em escândalos sexuais e as suspeitas de sonegação tributária por empresas somam para a onda de descontentamento com o seu governo. Se os democratas virarem o jogo nas urnas, Trump poderá enfrentar até mesmo um processo de impeachment e sair da Casa Branca pela porta dos fundos.

 


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