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Confiança em queda

Tamanho pessimismo só será revertido com a retomada do crescimento econômico e a queda do desemprego


postado em 27/10/2018 05:14



São muitos os desafios que esperam o próximo presidente da República a ser eleito amanhã, sendo um dos mais urgentes devolver a confiança aos que estão descrentes em relação ao futuro. Tarefa nada fácil, depois de o país atravessar uma das piores recessões de sua história, senão a pior, e o crescimento ter voltado a patamares menores do que o esperado. Hoje, 82% dos cidadãos consideram ruim o atual momento, sendo que mais da metade aponta o custo de vida como o maior problema, isso devido às altas taxas de desemprego – cerca de 13 milhões de trabalhadores sem carteira assinada – e a queda real da renda.

Tamanho pessimismo só será revertido com a retomada do crescimento econômico e a queda do desemprego. A economia está se recuperando de forma gradual, mas ainda lenta, e somente com as reformas estruturais – previdenciária, tributária e fiscal, entre outras – alcançará índices desejáveis e devolverá ao cidadão brasileiro a confiança em dias melhores. De acordo com pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), 47% dos consumidores alegam que há pelo menos uma pessoa desempregada em casa e 34% afirmaram ter receio de perder o emprego, o que explica a descrença em relação ao futuro.

Os dados recolhidos pelo levantamento mostram que o Índice de Confiança do Consumidor permaneceu estagnado na transição dos últimos dois meses, com 41,9 pontos em setembro, ante 42,4 pontos em agosto, numa escala que varia de zero a 100. Na passagem de agosto para setembro, o universo de 82% dos brasileiros acredita ser ruim a situação econômica atual. Dos 800 consumidores ouvidos, 68% avaliam que a principal causa da situação da economia é o desemprego elevado; 61% acreditam ser o aumento dos preços dos produtos; 38% culpam as altas taxas de juros cobradas pelas instituições de crédito; e 29% apontam a variação cambial.

A amostragem indica, ainda, que para mais da metade dos consumidores ouvidos o alto custo de vida tem gerado os maiores obstáculos para a vida financeira familiar, isso mesmo com a política monetária do Banco Central (BC), que vem mantendo a inflação sob controle. Já para 19%, o maior problema é a falta de uma vaga no mercado de trabalho formal. Com relação aos itens que mais pesam nas despesas do dia a dia, 89% citaram as contas de energia elétrica e água; 87% disseram ser as compras de supermercado; e 86% indicaram o transporte.

A pesquisa deixa claro que somente com a adoção de uma política econômica responsável e séria, sem concessões a propostas populistas, como as adotadas por governos anteriores, a confiança do cidadão brasileiro pode ser reconquistada. Um programa que atraia investimentos externos e internos para alavancar a economia promoverá a recuperação do emprego e o crescimento real da renda, condições fundamentais para a volta do otimismo no país.


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