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Amanhã é o Dia Nacional do Livro. Livro, esse objeto mágico que pode trazer no seu interior um mundo de conhecimento, de fantasia, de imaginação. O guardião da história da humanidade, o registro de tudo quanto o ser humano já fez neste mundão de Deus. O receptáculo de toda a inteligência e criatividade do homem, até das teorias do que poderá vir a ser o futuro.

É bem verdade que ainda não é tão popular quanto deveria, pelo menos no Brasil, pois ainda é caro para uma grande parcela do nosso povo, mas para quem gosta de ler há alternativas como as bibliotecas municipais, escolares, de clubes e associações, os sebos etc. Essas bibliotecas nem sempre terão os últimos lançamentos em seus acervos, mas sempre haverá algum bom título que não lemos. Assim como os sebos, que oferecem um sem-número de opções a preços razoáveis.

Com o avanço da tecnologia digital, o e-book, ou livro eletrônico, e os leitores eletrônicos – e-readers – estão se popularizando cada vez mais e já há uma pequena legião de seguidores. Vivemos, na verdade, uma revolução cultural. Eles, os leitores eletrônicos que se popularizaram pelo mundo, inclusive no Brasil, viraram o sonho de consumo de muita gente, inclusive daqueles que não têm condições de adquiri-los.

Ainda que muitos daqueles que os adquirem acabem esquecendo da função de leitores digitais dos aparelhos, tantas são as opções que eles oferecem: jogos, filmes, internet, comunicação através de programas de comunicação, com imagem ao vivo, programas de relacionamento etc.

De qualquer maneira, o livro impresso, de papel, o tradicional livro como o conhecemos até agora, continuará por muito tempo ainda. E por mais que ele mude, ainda continuará a se chamar livro e o objetivo de perenizar e divulgar a cultura e o conhecimento será o mesmo. Certeza é que o livro de papel poderá conviver harmoniosamente com o livro eletrônico e vice-versa.

Com a tecnologia da informática a serviço da leitura, a tendência é que o hábito de ler se intensifique, até porque além do livro tradicional e do livro digital, temos ainda o audiolivro, que possibilita que os deficientes visuais sejam, também, consumidores de literatura.

Então, talvez devamos comemorar tanta tecnologia a serviço da leitura, mesmo considerando que o livro físico, aquele que podemos folhear, rabiscar e ler sem dependência de nenhuma fonte de energia, a não ser a nossa visão e a vontade de ler, não será extinto. Ao contrário, ele continuará firme, mesmo com todas as outras formas de leitura que existem ou que porventura poderão vir a existir.

De maneira que rendo minha homenagem a esse objeto tão importante para o progresso das civilizações em todo o mundo.

Vida longa para o livro, como quer que seja concebido.

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