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Informação de verdade

Cabe à imprensa oferecer ao leitor e eleitor informação de credibilidade, apurada e escrita por profissionais qualificados


postado em 21/10/2018 06:04



O uso de ferramentas cibernéticas para perpetrar fraudes eleitorais é um risco com que o mundo todo ainda está aprendendo a lidar. Exemplo disso é o que se viu dois anos atrás na eleição presidencial dos Estados Unidos, maior potência econômica global e uma república com 242 anos de existência. As suspeitas de influência ilegal no pleito, incluindo interferência estrangeira, são algo de que ainda não se tem a dimensão exata.

No Brasil, não se fala de algo dessa magnitude. Mas é algo indesejável para qualquer democracia, ainda mais para a brasileira, relativamente jovem e especialmente vulnerável quando comparada à maior parte dos países desenvolvidos.

Os desafios das ameaças nos ambientes virtuais são novos, portanto, carentes de um conjunto consolidado de medidas preventivas, mas que não podem ser proteladas. A própria experiência norte-americana deveria ter sido suficiente para ensejar todos os esforços possíveis no sentido de proporcionar segurança ao eleitor quanto ao respeito das regras de equidade do processo eleitoral. Prova da clareza do risco é que medidas de monitoramento e avaliação foram anunciadas antes do início da campanha.

Um dos itens em questão são as notícias falsas, popularizadas como fake news. Não são exatamente algo inédito – a novidade está na rápida disseminação por meio eletrônico. É difícil checar quais informações são realmente incorretas. Mas, em muitos casos, isso tem sido feito, e a Justiça tem determinado a remoção de conteúdo de sites e até mesmo de programas de TV de partidos.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux, quando ainda presidia o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), chegou a prometer combate severo às mentiras propagadas pelas redes sociais. A sucessora dele à frente do TSE, ministra Rosa Weber, seguiu pedindo mais lisura às eleições brasileiras. Ontem, o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, anunciou a abertura de inquérito pela Polícia Federal para investigar a divulgação de informações falsas contra os candidatos à Presidência da República, Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL).

É preciso apuração rigorosa da suspeita desses malfeitos que arranham o processo eleitoral e a imagem do Brasil. Fake news nada mais são que um desserviço à sociedade. Em tempos de campanha eleitoral, atendem a interesses de um determinado grupo e espalham inverdades sobre adversários. Multiplicam-se como pragas, com enorme poder devastador.

Mais do que nunca, cabe à imprensa cumprir seu papel de informar. De checar os fatos, esclarecer. De oferecer ao leitor e eleitor informação de credibilidade, apurada e escrita por profissionais qualificados a essa missão. Profissionais que propagam informação de verdade.


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