Jornal Estado de Minas

Defesa Civil interdita 16 imóveis após chuvas no Rio


A Defesa Civil Municipal do Rio de Janeiro recebeu 130 chamados e interditou 16 imóveis nos últimos três dias, em decorrência das chuvas intensas que foram registradas na cidade. O órgão divulgou nesse domingo (9/01) um balanço das ações realizadas entre quinta-feira (6/01) e sexta-feira (8/01), e informou que não foram registradas ocorrências com feridos. 

Segundo a Defesa Civil, a maioria dos 130 chamados da população solicitava vistorias em imóveis com rachaduras ou infiltrações.





Na tarde desse sábado (8/01), agentes da Defesa Civil foram ao Complexo do Alemão após um deslizamento de terra atingir duas residências no Morro dos Mineiros. O incidente não deixou feridos, mas causou a interdição de cinco casas.

O Complexo do Alemão foi a comunidade com maior quantidade de chuva acumulada em três dias na cidade, segundo a prefeitura, com 145 milímetros em 96 horas. Além disso, a região também acumulou o maior volume de chuva em 24 horas, com 91,6 milímetros.

Também foram encontrados imóveis em situações de risco em outros bairros das zonas norte e oeste, como Senador Camará, Bangu, Catumbi, São Cristóvão e Vila Isabel.

O Centro de Operações da Prefeitura do Rio de Janeiro (COR) anunciou que retornou ao estágio de normalidade às 7h deste domingo, devido à ausência de previsão de chuva forte para as próximas horas.





O COR estava em estágio de mobilização desde as 17h45 da última quarta-feira (5/01) por causa do tempo chuvoso.

Na tarde de ontem, a Defesa Civil havia informado o registro de 70 ocorrências relacionadas às chuvas no estado, sendo a maioria cortes de árvores e salvamento de pessoas.

O Centro Estadual de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais do Rio alertou que, pelo acúmulo de chuva nos últimos dias, o Rio Muriaé atingiu sua cota de transbordo de meio metro na estação Patrocínio do Muriaé, localizada no município de Patrocínio do Muriaé (MG), o que causa impacto direto em cidades do noroeste fluminense.


Como consequência disso, podem ser registradas ocorrências de pontos de alagamentos, há alta possibilidade de enxurradas e de inundações, atingindo comunidades em áreas de risco hidrológico e/ou isolamento de bairros/comunidades em cotas mais baixas.

Segundo o órgão estadual, os municípios de Laje do Muriaé e Itaperuna são os mais propensos a serem atingidos pela cheia. No entanto, os municípios de São José do Ubá, Miracema, Italva, São Fidélis e Cardoso Moreira requerem atenção.