O Distrito Federal tem dois casos de infecção pela variante Ômicron da COVID-19. A informação foi confirmada pelo governador Ibaneis Rocha (MDB) ao Correio nesta quinta-feira (2/12). Inicialmente, o DF investigava apenas um caso da nova cepa. "Confirmado dois casos", resumiu Ibaneis à reportagem.
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SP planeja reduzir intervalo entre 2ª e 3ª doses diante da variante ÔmicronPrefeitura do Rio amplia exigência do passaporte de vacinação, mas prevê recuoCaldas Novas e mais cidades turísticas de Goiás cancelam revéillonEUA exigirão teste negativo para COVID de pessoas que entrarem no paísMais detalhes sobre os infectados serão repassados pelos gestores da Secretaria de Saúde ainda nesta tarde. Um dos casos suspeito é o de um homem recém-chegado da África do Sul. Ele fez o teste da COVID-19 em 29 de novembro, com resultado positivo. Apesar de assintomático, o viajante está em isolamento domiciliar desde a chegada à capital
O que se sabe sobre a Ômicron
Quais as principais diferenças dessa nova cepa?
Tem muita coisa que a gente ainda não sabe. A principal diferença dessa variante é a alta taxa de mutação. Ela tem muitas mutações, e a maior parte delas fica na proteína spike - que é a região do vírus que se liga às células humanas e que é usada pela maioria das vacinas para gerar a imunidade. Eventualmente, isso pode gerar maior transmissão ou redução da efetividade das vacinas. Apesar disso tudo, ainda é muito cedo para a gente mensurar o real perigo dela. Ainda não temos como saber. Até então, não temos nenhuma morte atribuída a essa variante.
O que a Secretaria de Saúde pode fazer para se antecipar a uma nova onda de COVID-19?
O Brasil, de forma geral, precisa pedir a exigência da vacinação. Depois, é preciso investir em testagem. Ela precisa ser ampla e irrestrita, de fácil acesso para toda a população. E as pessoas precisam entender que mesmo os vacinados precisam fazer a testagem. Mas, além disso, o Brasil precisa investir em sequenciamento genético.