Jornal Estado de Minas

PRÉDIO PÚBLICO

Bombeiros desaparecem em incêndio em Porto Alegre



Dois bombeiros que atuaram no combate ao fogo que atingiu o prédio da Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre, na noite desta quarta-feira (14/7) estão desaparecidos. Segundo o órgão, as buscas pelos militares tiveram início na manhã desta quinta-feira (15/7) depois de verificadas as condições de entrar nas instalações do prédio. Os nomes dos profissionais não foram divulgados.





De acordo com o vice-governador do estado, Ranolfo Vieira Júnior (PTB), a prioridade neste momento é encontrar os dois bombeiros. Ele também informou que as áreas foram isolados para evitar danos a outras edificações próximas. "Nossa prioridade passa a ser a localização dos dois colegas bombeiros. Ao mesmo tempo em que damos sequência às ações do gabinete de crise, estaremos monitorando os trabalhos. Também estamos adotando todas as medidas de precaução, em parceria com a Prefeitura de Porto Alegre, para isolar as áreas próximas e evitar a ampliação dos danos", informou pelo Twitter.



Em comunicado oficial, o governo do estado lamentou o ocorrido e disse que a primeira informação era de que não tinha vítimas, já que o prédio havia sido evacuado. Mas tendo passado a etapa de rescaldo, verificou-se o desaparecimento de dois bombeiros. 

O comunicado também informa que todos os serviços prestados pela Secretaria de Segurança Pública, como o 190, continuam funcionando. 


Ainda não há informações sobre o que causou o incêndio. No prédio, funcionam os setores administrativos da Segurança Pública. O governador Eduardo Leite (PSDB), que estava em São Paulo, chegou a Porta Alegre nesta manhã para acompanhar a situação. Ele informou que todas as periciais serão feitas para apurar a causa do incidente. "Naturalmente, as perícias serão feitas no sentido de apurar as causas do incêndio. Nossa equipe de governo trabalha para dar rápido encaminhamento para evitar solução de continuidade às atividades das secretarias de segurança e de administração penitenciária", disse.




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