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Estado de Minas covid-19

País passa de 350 mil mortes

Brasil tem a pior semana da pandemia, com 21.141 óbitos em sete dias


11/04/2021 04:00

O país teve a pior semana desde o início da pandemia do novo coronavírus. Segundo dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), o número de mortes causadas por COVID-19 entre o domingo passado e ontem foi de 21.141. Isso significa que apenas a última semana teve 6% das mortes no país em toda a pandemia. Com isso, o Brasil chega à marca de 351.334 óbitos por coronavírus. Apenas nas últimas 24 horas, 2,6 mil pessoas morreram em decorrência do vírus no Brasil e 71.832 novos casos de infecção foram registrados. O dia mais letal da pandemia no país foi a última quinta-feira, quando 4.249 óbitos foram registrados. A semana foi de recordes diários.

Esse número é superior ao total de mortos nos atentados de 11 de setembro de 2001 (3 mil) e ao de mortos nas chuvas e deslizamentos na Região Serrana do Rio de Janeiro, em 2011 (ocasião em que 917 óbitos foram confirmados). A taxa de letalidade já é de 2,6%. Já o número de infectados chegou a 13.445.006. O estado com maior número de casos acumulados na pandemia é também o que tem maior número de mortos: São Paulo, com 2,6 milhões de casos e 82.407 mortes.

Em seguida está Minas Gerais, com 1,2 milhão de casos e 27,6 mil mortos. Depois, Rio Grande do Sul, com 890,5 mil casos e mil mortes; e o Paraná, com 881,4 mil casos e 18,9 mil mortes. Enquanto isso, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) vê com preocupação a possível instalação de uma CPI da COVID para investigar omissões do governo federal durante a pandemia. O presidente defendeu e recomendou remédios sem comprovação científica e falou contra vacinas e medidas de distanciamento social.

Os locais que adotaram lockdown, no entanto, demonstraram uma queda drástica no número de infectados e mortos. Foi o caso de Araraquara, no interior de São Paulo, que adotou medidas severas de restrição após aumento brusco de casos e ocupação de leitos de UTI. Esta semana, o município passou quatro dias sem registrar um único óbito.

As mortes entre jovens também têm crescido. Um boletim divulgado ontem pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) mostra que a COVID-19 avançou rapidamente no Brasil entre janeiro e março deste ano. O número de casos de COVID-19 no Brasil aumentou nada menos que 701,58% entre janeiro e março deste ano. O número de mortes acompanhou a tendência e cresceu em 468,57% no mesmo período, mostrando a progressão da doença no país.

Os maiores aumentos de casos e óbitos foram registrados nas faixas etárias de 30 a 59 anos. O maior crescimento de casos da doença foi na faixa dos 30 aos 39 anos, de 1.218,33%, seguido da faixa dos 40 aos 49, com 1.217,95%. No caso do aumento do número de mortes, chama a atenção o crescimento de 872,73% na faixa etária dos 20 aos 29 anos e de 813,95% dos 30 aos 39.

Vacinados
O número de pessoas vacinadas com ao menos uma dose contra a COVID-19 no Brasil chegou ontem a 23.077.025 pessoas, o equivalente a 10,90% da população total. Nas últimas 24 horas, 390.919 cidadãos receberam a vacina, de acordo com dados reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa junto a secretarias de 22 estados e do Distrito Federal. Entre os mais de 23 milhões de vacinados, 6.978.834 receberam a segunda dose, o que representa 3,30% da população com a vacinação completa contra o novo coronavírus. Nas últimas 24 horas, 135.666 pessoas receberam essa dose de reforço. Somando as vacinas de primeira e segunda doses aplicadas, o Brasil aplicou 526.585 imunizantes ontem.

Em termos proporcionais, o Rio Grande do Sul é o estado que mais vacinou sua população até aqui: 14,47% dos habitantes receberam ao menos a primeira dose. A porcentagem mais baixa é encontrada no Amapá, onde 6,67% receberam a vacina. Em números absolutos, o maior número de vacinados com a primeira dose está em São Paulo (5,42 milhões), seguido por Minas Gerais (2,1 milhões) e Bahia (1,9 milhão).


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