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Estado de Minas COVID-19

Ministério da Saúde deixa de enviar vacinas extras a estados mais afetados

Desde janeiro a pasta estava reservando 5% dos imunizantes recebidos para reforçar locais em maior crise, como o Amazonas


09/03/2021 19:55 - atualizado 09/03/2021 20:56

O Ministério da Saúde decidiu abortar o plano de enviar doses extras de vacinas aos estados mais afetados pela COVID-19(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)
O Ministério da Saúde decidiu abortar o plano de enviar doses extras de vacinas aos estados mais afetados pela COVID-19 (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)
Com o avanço da COVID-19 em todas as regiões do país, o Ministério da Saúde decidiu abortar o plano de enviar doses extras de vacinas aos estados mais afetados pela doença. Desde janeiro a pasta vinha reservando 5% do total das unidades de imunizantes recebidas para reforçar locais em maior crise, como o Amazonas.

 



Em informe técnico sobre a campanha de imunização divulgado nesta terça-feira (9/3), a Saúde disse que a reserva permitiu a vacina de pessoas com mais de 60 anos em estados do Norte. "Em virtude do cenário epidemiológico com ascensão de casos de COVID-19 em todas as unidades federadas do país, interrompeu-se a disponibilização do fundo estratégico (5%)", afirma o documento.

O ministério informou que fará a distribuição de mais 2,6 milhões de doses da Coronavac. "O novo lote é destinado para vacinar trabalhadores da saúde, idosos entre 80 e 84 anos e de 75 a 79 anos. A previsão é de que as entregas ocorram a partir desta terça (9/3) e durante a quarta-feira (10/3), de forma proporcional e igualitária a todas as unidades federativas (UF)", disse a Saúde, em nota.

O ministério também afirma que estados que receberam doses extras nos últimos meses e já conseguiram avançar na imunização destes grupos devem seguir aplicando as doses em idosos, conforme a ordem estabelecida pelo plano nacional de imunização.

Além destas doses que ainda serão enviadas aos estados, o Ministério da Saúde já entregou 17,5 milhões de vacinas. São 4 milhões do modelo da AstraZeneca/Oxford, fabricadas na Índia, e 13,5 milhões do modelo Coronavac, desenvolvida pela chinesa Sinovac e entregue no Brasil pelo Instituto Butantan. O governo recomenda que metade dos lotes entregues da Coronavac sejam reservados para a aplicação da segunda dose.

A Saúde espera que 30 milhões de doses sejam entregues neste mês, sendo 23,5 milhões da Coronavac; 3,8 milhões da AstraZeneca/Oxford, produzidas na Fiocruz, e 2,9 milhões da AstraZeneca/Oxford, obtidas por meio do consórcio Covax Facility.

O ministério ponderou que a entrega destas doses depende do cronograma de produção. Em informe técnico, a Saúde afirma que não há "confirmação" de cronograma de entrega das doses da Fiocruz. Em nota divulgada no seu site, porém, a pasta disse que as doses chegam em março.

A Fiocruz ainda aguarda a liberação do registro da vacina envasada no país. O laboratório entregou na segunda-feira (8/3) dados dos lotes já fabricados para análise da agência e a expectativa é de que o aval da agência saia nos próximos dias.


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