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Estado de Minas Pandemia

COVID-19: Brasil tem 964 mortes em 24 horas, recorde desde setembro

País também registrou mais 42.889 novas infecções pelo novo coronavírus


15/12/2020 20:19 - atualizado 15/12/2020 20:30

País já soma 182.799 vítimas da COVID-19 e 6.970.034 casos positivos desde o início da pandemia(foto: Ed Reed / Mayoral Photography Office.)
País já soma 182.799 vítimas da COVID-19 e 6.970.034 casos positivos desde o início da pandemia (foto: Ed Reed / Mayoral Photography Office.)
O Brasil voltou a se aproximar dos números alarmantes do pico da pandemia do novo coronavírus. Segundo balanço divulgado nesta terça-feira (15/12) pelo Ministério da Saúde, 964 pessoas morreram nas últimas 24 horas em decorrência da COVID-19. O país não atingia números parecidos desde 30 de setembro, quando teve 1.031 mortes. A pasta confirmou também mais 42.889 novas infecções pelo novo coronavírus.

Com os acréscimos, o país já soma 182.799 vítimas da COVID-19 e 6.970.034 casos positivos desde o início da pandemia, que atingiu o Brasil em fevereiro. Após observar uma queda da curva de casos e mortes, o país viu a média diária de infecções aumentar desde o início de novembro e agora verifica um aumento no número de óbitos.

De acordo com análise do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass), por dia, morrem, em média, 663 pessoas. Em relação ao número de casos, há um acréscimo diário de 42.148 registros. A média é alta e se aproxima da maior já registrada pelo Conass, que foi de 46.536 em 29 de julho, considerado o mês no qual o Brasil atingiu o pico da curva da COVID-19.

A atualização feita pelo Ministério da Saúde coloca o país próximo da marca de sete milhões de diagnósticos positivos. À frente do Brasil estão os Estados Unidos, que já somam mais de 16 milhões de casos; e a Índia, com aproximadamente 10 milhões de testes positivos.

O Brasil deve ultrapassar a barreira de sete milhões de casos na próxima quarta-feira (16/12), segundo o Portal Covid-19 Brasil, iniciativa formada por pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB) e da Universidade de São Paulo (USP).

Contágio

 
Outro indicador que ajuda a entender o contágio do novo coronavírus continua em alta no Brasil. De acordo com o novo levantamento do Imperial College de Londres, a taxa de transmissão (Rt) está em 1,13, ou seja, um grupo de 100 doentes é capaz de infectar outras 113 pessoas saudáveis. Após voltar aos níveis de descontrole, o índice tem oscilado nas últimas semanas. Com o fechamento da semana 49, a Rt foi de 1,14. Na semana anterior estava em 1,02.

Com o novo repique de casos e mortes registrados desde novembro, o Brasil volta a ter a situação considerada como de crescimento pela análise do Imperial College. No mapa dos 72 países verificados pela instituição, o Brasil enfrenta a 20ª situação mais grave. Dos países latino-americanos, somente Guatemala, Panamá e Venezuela têm taxas mais altas do que a brasileira, com Rt em 1,57; 1,21; e 1,21, respectivamente.

A taxa de transmissão é um dos indicadores que ajuda no controle da epidemia. Mas, para se manter baixa, precisa estar alinhada com outros elementos, como números de novos casos e óbitos, taxa de ocupação de leitos, e dados de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag).

As altas taxas de contágio acompanham o crescimento de novos casos e mortes por COVID-19 que foram registrados no fechamento da semana 50. Houve um aumento de mais de 5,6 % nas infecções em relação à semana epidemiológica 46, passando de 286.905 novos registros semanais para 302.950.

O incremento das fatalidades foi de 10,5%, quando o acúmulo de mortes em sete dias variou de 4.067 para 4.495. Na última semana de outubro, quando o ritmo era de queda, os acúmulos semanais giravam em torno de 155 mil novos casos e 3 mil mortes, o que escancara o novo ritmo de incrementos.


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