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Estado de Minas Jornalismo

Estado de Minas é finalista no CNT e no Vladimir Herzog

Capa em homenagem ao compositor Aldir Blanc e séries de reportagens sobre os desafios do transporte na pandemia e os problemas em cliclovias de BH concorrem a prêmios nacionais


08/10/2020 04:00 - atualizado 08/10/2020 00:29
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Repórteres do EM percorreram as vias destinadas aos ciclistas na capital para mostrar problemas do circuito
Repórteres do EM percorreram as vias destinadas aos ciclistas na capital para mostrar problemas do circuito (foto: Reprodução)

A qualidade dos trabalhos da sua equipe de profissionais colocou o Estado de Minas na final de dois importantes prêmios nacionais de jornalismo: o 27º Prêmio CNT de Jornalismo (duas indicações), promovido pela Confederação Nacional do Transporte; e o 42º Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos. Os finalistas dos concursos foram anunciados nessa quarta-feira. As premiações contemplam trabalhos jornalísticos nos meios impresso, internet, rádio, vídeos e televisão.

O EM é finalista do Prêmio Vladimir Herzog (promovido pelo instituto homônimo e parceiros), na categoria Arte, com a capa da edição de 5 de maio de 2020, em homenagem ao compositor Aldir Blanc, falecido na véspera. O trabalho é de autoria de Júlio Moreira, Roney Garcia, Carlos Marcelo, Renata Neves e do cartunista Quinho, sendo que esse último é também finalista do concurso na mesma categoria com outro trabalho, “O foco”, publicado pelo Correio Braziliense, dos Diários Associados.

A capa da edição 5 de maio de 2020 traz a manchete e as chamadas de notícias relacionadas com a pandemia da COVID-19, tendo como destaques ilustrações do cartunista Quinho: um artista boêmio (o bêbado) e uma equilibrista, alusão à obra-prima do compositor, apontada como hino da anistia política e clássico da música popular brasileira (MPB) imortalizado na voz de Elis Regina. O trabalho é intitulado “Choram Marias e Clarices no solo do Brasil”, da letra de Aldir Blanc.

Entre 20 e 26 de julho, páginas do jornal revelaram a realidade do transporte na pandemia do novo coronavírus
Entre 20 e 26 de julho, páginas do jornal revelaram a realidade do transporte na pandemia do novo coronavírus (foto: Reprodução)

Foram indicadas como finalistas do Prêmio CNT de Jornalismo duas séries de reportagens do EM: “O  transporte na pandemia: superação de riscos a favor da vida”, de autoria dos repórteres Luiz Ribeiro, Mateus Parreiras e Matheus Adler, publicada no período de 20 a 26 de julho;  e  “Desafio bike BH”, de autoria dos repórteres Guilherme Paranaíba Gouvea, Leandro Couri e Larissa Kümpel, publicada no período de 15 a 19 de setembro de 2019. O anúncio dos vencedores do Prêmio Vladimir Herzog de Direitos Humanos ocorrerá em 25 de outubro. Os vencedores do Premio CNT de Jornalismo serão anunciados em novembro.

A série “O transporte na pandemia: superação de riscos a favor da vida” mostrou as histórias envolvendo riscos e temores dos profissionais do transporte na  pandemia do novo coronavírus. As reportagens mostraram o cotidiano de caminhoneiros que trafegam por áreas em que existe alto índice de contágio do vírus e crescimento dos roubos de cargas em plena pandemia, a apreensão dos condutores de ambulâncias do Serviço Móvel de Urgência (Samu) no atendimento às pessoas contaminadas pela COVID-19, a condição precária dos mototaxistas, assim como o medo e os cuidados nas estações de metrô e trens.

O jornal mostrou ainda a realidade de motoristas de ônibus  (muitos deles enfrentaram até agressões por exigir dos passageiros o uso da máscara) e taxistas, que, mesmo pertencendo ao grupo de risco, se viram obrigados a continuar no volante por necessidade de sobrevivência. Outro foco foi mostrar o preconceito enfrentado na estrada pelas mulheres caminhoneiras. A série também revelou casos de superação e expectativa de um futuro melhor.

Com manchete e chamadas com letras do músico Aldir Blanc para retratrar a pandemia, o EM fez homenagem ao músico, morto pela COVID-19
Com manchete e chamadas com letras do músico Aldir Blanc para retratrar a pandemia, o EM fez homenagem ao músico, morto pela COVID-19 (foto: Reprodução)

Na  série  “Desafio bike BH”, os repórteres do Estado de Minas mapearam os 90 quilômetros de ciclovias já implantados da capital, além de problemas e atraso nos projetos para a área. O trabalho mostrou que parte das pistas exclusivas se encontra em situação precária. Indicou como a insegurança em bicicletários ou a ausência deles em estações de ônibus e metrô encarecem os deslocamentos. Outro destaque foi que os adeptos das pedaladas são vítimas de 2,6 acidentes a cada dia, causados sobretudo pela disputa de espaço com veículos. Conflito semelhante ao enfrentado na maior ciclovia de BH, na Pampulha. Além disso, foi abordada a questão dos espaços para o aluguel de bicicletas na capital.



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