Jornal Estado de Minas

TESTES

COVID-19: Oxford diz que doença de voluntária não tem relação com vacina

 
A Universidade de Oxford afirmou nesta quarta-feira (16), em comunicado aos voluntários, que a vacina que vem sendo testada contra o novo coronavírus não está relacionada à doença que foi detectada em uma das pessoas que participa do teste. O estudo, que estava na fase 3, foi pausado no mundo inteiro para investigação de um caso suspeito no Reino Unido. 




 
“Depois de revisão independente, essas doenças foram consideradas improváveis de estar associadas à vacina ou surgiram evidências suficientes para dizer, com certeza, que estavam ou não relacionadas”, diz a carta. “Em ambos os casos, após avaliação das informações, os revisores recomendam a retomada dos estudos da vacina”, diz.

A voluntária estava internada no Reino Unido e teve alta nesta quarta-feira. Segundo a Universidade de Oxford, ela apresentou “evento adverso grave” por causa da mielite transversa, uma síndrome inflamatória que afeta a medula espinhal e costuma ser desencadeada por infecções virais. 

As pesquisas foram paralisadas por questões de segurança. Em alguns países, como os Estados Unidos, os testes só vão ser retomados depois do aval da agência regulatória federal.

No Brasil 


Os testes no Brasil foram retomados no sábado (12).

A Universidade de Oxford e a Fundação Oswaldo Cruz são parceiras na testagem do fármaco em 5 mil voluntários brasileiros.

O medicamento é desenvolvido em parceria com a farmacêutica Astrazeneca.

Em todo o mundo, 18 mil indivíduos já receberam doses do medicamento.