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Estado de Minas RIO DE JANEIRO

COVID-19: praias do Rio ficam cheias no domingo, mesmo com proibição

No Rio, ficar na areia tomando sol, conversando ou contemplando a vista ainda está proibido


30/08/2020 22:10 - atualizado 31/08/2020 09:56

As regras de isolamento social para conter a pandemia de COVID-19 foram insuficientes para evitar que as praias da orla do Rio ficassem cheias neste domingo. Os guarda-sóis ocuparam toda a areia de Ipanema, na zona sul, embora o movimento fosse menor do que em um dia de verão.

Pelas regras atualmente impostas pela prefeitura do Rio, que no início de agosto entrou na fase 5 do cronograma de flexibilização do isolamento social, estão autorizados o banho de mar e a prática de exercícios físicos nos calçadões. Ficar na areia tomando sol, conversando ou contemplando a vista ainda está proibido.

A fase 5 do cronograma de flexibilização também liberou o trabalho dos ambulantes nas praias, que podem atuar das 7 horas às 18 horas. O aluguel de cadeiras e barracas, no entanto, continua proibido, assim como a venda de produtos que não sejam industrializados e de bebida alcoólica.

Desde que as regras de isolamento foram impostas por causa da pandemia, a partir de meados de março, as praias ficaram movimentadas em alguns dias de sol. Só que este domingo chamou a atenção pelo calor, após o período em que, normalmente, o clima é mais ameno, entre os meses de abril e julho. À tarde, a temperatura média ficou em 34,3 ºC na capital fluminense, segundo o Centro de Operações da Prefeitura.

A Guarda Municipal do Rio informou ter aplicado 6.024 multas sanitárias de 5 de junho a 27 de agosto. Desse total, a maior parte, 79,86%, foi dada a pessoas que não estavam usando máscara. O restante, por conta de aglomerações em estabelecimentos e em via pública, segundo comunicado oficial. A maioria das irregularidades foi registrada nas praias dos Rio.

A Guarda Municipal não informa, porém, sobre suas atividades durante o domingo, quando as faixas de areias estiveram lotadas na zona sul. A reportagem do Estadão não viu ações de fiscalização da Guarda Municipal no período em que esteve na orla.

A aglomeração nas praias é preocupante. O Rio vinha apresentando uma tendência de estabilização e até mesmo de queda nos números de novos casos e de óbitos no começo do mês de agosto. Mas a situação mudou. A média móvel (soma semanal dos pacientes, dividida por sete e atualizada diariamente) de infectados pelo vírus vinha aumentando ao longo da semana passada.

Na capital, onde a tendência de elevação começou um pouco antes, a média de casos saltou de 374 para 808, entre 9 e 23 de agosto, um aumento de 116%.

Onze pessoas morreram da COVID-19 no Estado do Rio nas últimas 24 horas, até o fim da tarde deste domingo, segundo o painel de monitoramento da secretaria estadual de Saúde. Foram registrados 345 novos casos, que agora já chegam a 16.027 desde o início da pandemia de COVID-19.

A capital fluminense continua liderando o número de óbitos, 9.634, seguida pelos municípios de São Gonçalo, 653; Duque de Caxias, 651; Nova Iguaçu, 515; e Niterói, 365.

A cidade do Rio é também a que apresenta o maior número de casos confirmados. São 90.345. Em seguida aparecem Niterói, 11.110; São Gonçalo, com 10.848; Duque de Caxias, 8.020; e Belford Roxo, 7.531.


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