O Brasil atingiu a triste marca de 100 mil mortes pela COVID-19. De acordo com boletim extra do consórcio de empresas de comunicação, divulgado neste sábado (8), foram confirmadas 100.240 mortes no Brasil.
O boletim epidemiológico emitido pelo Ministério da Saúde no início da noite registrou 905 óbitos nas últimas 24h, totalizando 100.477. Segundo a pasta, o total de ocorrências no país é 3.012.412. Destes, 2.094.293 se recuperaram da doença.
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Ficou a dor da saudade; confira depoimentos sobre vítimas da COVID-19Ex-integrantes do Ministério da Saúde citam lições contra novas crises''O medo de se contaminar é constante'': rotina da luta contra o vírusSede da PBH recebe iluminação especial em luto pelas 100 mil mortes por coronavírus no BrasilCésar Eduardo Fernandes, diretor científico da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia, Febrasgo, e fundador do Movimento Nova Associação Médica Brasileira (AMB) divulgou nota sobre as mortes e prestou solidariedade às famílias atingidas pela COVID-19.
“A perda de 100 mil vidas é chaga que marca constrangedoramente a história do Brasil. É algo que não há como definir em palavras. A lição tem de ser apreendida e aprendida: a classe política, os empresários, todos nós devemos dar à saúde o valor que ela tem.", afirmou. O médico defendeu investimenos no Sistema Único de Saúde (SUS).
"Isso passa por mais investimentos no SUS, gestão responsável, combate à corrupção, valorização dos recursos humanos. Também perdemos muitos médicos entre as vítimas da pandemia", completou.