"Se seguirmos nessa curva, chegaremos a 120 mil mortes. Poderemos alcançar o total dos Estados Unidos nas próximas semanas". É o que garante o presidente do Centro Internacional para Longevidade, Alexandre Kalache, ao analisar o quadro do país no combate ao novo coronavírus.
Em entrevista a Financial Times, Kalache pontuou que a desigualdade social somada à pobreza vai elevar em muito as mortes no Brasil.
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Opinião semelhante é dada pelo diretor do Instituto para Métrica e Avaliação de Saúde, Christopher Murray. Conforme estudo da organização, 90 mil devem morrer no país até o início de agosto pela COVID-19.
Contudo, Murray ressalta que esse número pode chegar a 193 mil, a depender da conjuntura interna e das decisões do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
O Brasil, conforme o último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, computa 20.047 mortes e 310.087 casos confirmados de COVID-19.