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Estado de Minas

Enem: Maia pede adiamento também das inscrições

As inscrições para a prova estão acontecendo desde o dia 11 de maio e seguem até esta sexta-feira (22), conforme calendário previsto


postado em 21/05/2020 21:22

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), durante reunião com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido)(foto: Marcos Corrêa/PR)
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), durante reunião com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) (foto: Marcos Corrêa/PR)

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta quinta-feira (21/5) que falou ao presidente da República, Jair Bolsonaro, sobre a necessidade de adiar a data das inscrições do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem). As inscrições para a prova estão ocorrendo desde 11 de maio e seguem até esta sexta-feira (22), conforme calendário previsto.

 

O governo federal anunciou na última quarta-feira (20) o adiamento da prova de 30 a 60 dias do que foi previsto nos editais. Maia disse que agradeceu o presidente em nome da Câmara por ter decidido adiar a prova. "Agora precisa discutir a data da inscrição. Ela também precisa ser adiada. Eu coloquei isso para o presidente. Vamos ver se eles compreendem isso, acho que é importante", disse. 

 

O governo federal resolveu adiar a prova na mesma data em que o projeto de adiamento estava em pauta na Câmara dos Deputados, para ser votado com urgência. O Senado Federal já havia aprovado a matéria na última terça-feira (19) por quase unanimidade - só o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do presidente, que foi contrário. 

 

Além da nota do Ministério da Educação (MEC) anunciando mudança, o presidente publicou alteração em duas redes sociais. “Por conta dos efeitos da pandemia de COVID-19 e para que os alunos não sejam prejudicados pela mesma, decidi, juntamente com o Presidente da Câmara dos Deputados (Rodrigo Maia), adiar a realização do Enem 2020, com data ser definida”, escreveu.

 

No último dia 13, o presidente havia dito que poderia adiar a prova, mas frisou que ela deveria ser feita neste ano. Ele afirmou que está conversando com o ministro da Educação, Abraham Weintraub, sobre o assunto. "Se for o caso, atrasa um pouco, mas tem que ser aplicado esse ano", pontuou. 

 

Em reunião com senadores, no começo deste mês, o ministro disse que o Enem não seria adiado. Na ocasião, ele afirmou que o exame "não foi feito para corrigir injustiças" e disse não enxergar que os alunos da rede pública ou que não tem acesso a internet estariam em desvantagem.

 


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