A Prefeitura do Rio abriu mais de cinco mil vagas para a contratação de profissionais de saúde no auxílio ao combate à pandemia do novo coronavírus, mas até a manhã desta segunda-feira (4), menos de duas mil delas haviam sido preenchidas. A maior carência é de médicos.
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Juiz cobrava propinas e recebeu R$ 1,6 mi por venda de sentenças, diz MP-RJPrefeitura de SP começa a bloquear veículos em grandes avenidasUnicamp cortará gastos apesar de atuar contra covid-19Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), a maior dificuldade está na contratação de médicos formados, que deverão passar por processo seletivo. As especialidades buscadas são de intensivista, intensivista pediátrico, infectologista e clínico geral.
A SMS informou ainda que a maioria das categorias (enfermeiro e técnico, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, assistente social, psicólogo, administrativos) já possui número de inscrição suficiente para preencher as vagas oferecidas. Desta forma, a seleção agora mira os médicos especialistas.
Para os quatro hospitais de referência, a prefeitura prevê contratar 1.049 médicos, assim distribuídos: Ronaldo Gazolla (342 vagas); Hospital de Campanha do Riocentro (463 vagas); Hospital Geral de Bonsucesso (174 vagas); e Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, do Fundão/UFRJ (70 vagas).
Os dois últimos são hospitais federais. Nesse caso, a prefeitura do Rio teve de fazer acordo com o Ministério de Saúde para fornecer recursos. A maior parte da verba para o pagamento deve sair do Fundo Nacional de Saúde do SUS.