Jornal Estado de Minas

Estudo do Google revela que apenas 17% fizeram compras na última semana


Falta de confiança para comprar determinados produtos pela internet e orçamento mais apertado estão entre as principais dificuldades das compras no período de quarentena. Apesar das restrições, as lojas físicas ainda são o principal canal de compra, mas já é possível ver uma migração gradual para compras online à medida que cresce o número de pessoas compram na internet pela primeira vez, como mostrado por um estudo recente do Ebit.


Segundo pesquisa do Google, somente 17% dos entrevistados fizeram alguma compra na última semana. E mesmo assim, o principal formato no período foi a loja física (51%), seguido da loja on-line - site ou app (31%), aplicativos de entrega (14%) e telefone (11%). A pesquisa ouviu mil consumidores entre 24 e 27 de março. 

A pesquisa apontou que para 59% dos brasileiros, fazer compras ficou mais difícil. As principais dificuldades estão associadas com o fechamento das lojas (35%) medos de contaminação do produtos (33%) ou produtos esgotados (31%).

(foto: Google/Divulgação)


Dificuldades pessoais com a compra on-line, que é novidade para muita gente, também pesam na hora de comprar neste novo cenário, como falta de confiança para comprar determinados produtos pela internet (28%), desemprego e orçamentos mais apertados (26%) e a falta de meios de pagamento para fazer a compra pela internet (20%).



Os entrevistados relatam que itens de higiene (39%) e alimentos/bebidas (33%) são as categorias que tiveram mais dificuldade para comprar. Para eles, essas duas categorias juntas representam 64% dos itens que eles pretendem comprar para enfrentar o período de distanciamento social, mostrando que as categorias mais importantes são também as mais difíceis de comprar. 



A entrevista também mostrou as demandas dos consumidores para os varejistas melhorar a experiência de compra e ajudá-los neste momento. Eles citaram aspectos como redução do tempo de entrega, facilitar os pagamentos (ampliar prazos e meios de pagamento) e maior previsibilidade/disponibilidade dos produtos.

Apesar das restrições, as lojas físicas ainda são o principal canal de compra, mas já é possível ver uma migração gradual para compras online (foto: Pixabay)