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Estado de Minas COVID-19

Brasil registra 46 mortes por coronavírus e tem 2.201 casos confirmados

Mortes seguem concentradas no eixo São Paulo (40) e no Rio de Janeiro (6)


postado em 24/03/2020 17:20 / atualizado em 24/03/2020 18:01

(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)

O Ministério da Saúde atualizou para 46 o número de mortes relacionados ao novo coronavírus. Além disso, o Brasil já registra 2.201 casos confirmados da doença. Todas as mortes estão concentradas no eixo Rio-São Paulo: 6 e 40, respectivamente. Os dados foram repassados em coletiva na tarde desta terça-feira (24).

O número de mortes em São Paulo subiu para 40. Até essa segunda-feira, eram 30. Com relação ao Rio, o número saiu de quatro para seis. 

A Região Sudeste é a que apresenta o maior número de infecções, registrando 1.278, 58,1% do total. São Paulo é o estado que tem a situação mais crítica, com 810 casos. O Rio de Janeiro tem 305, seguido de Minas, com 130, e o Espírito Santo, com 33.

O Nordeste contabiliza 354 registros, sendo a segunda região com mais casos confirmados. O estado mais crítico de lá segue sendo o Ceará, com 182 casos.

O estado de Roraima, o último a registrar contágios no Brasil, confirmou dois casos da COVID-19 em seu território. O estado brasileiro que menos registra casos é o Amapá, com apenas uma pessoa contaminada.



Na coletiva, que não contou com a participação do ministro Luiz Henrique Mandetta, a equipe técnica da pasta informou que fará testes em massa na população para detectar a presença do vírus. A medida segue a recomendação da Organização Mundial da Saúde.

A previsão do ministério é de que sejam feitos 22,9 milhões de testes em todo o país. “Possivelmente, o Brasil vai ter o maior número de casos, porque vamos testar muita gente”, afirmou o secretário de vigilância em saúde, Wanderson de Oliveira. Ele também frisou que a medida fará com que a taxa de letalidade seja mais próxima à realidade.

Para aumentar a intensificação dos testes, Oliveira citou exemplos de empresas que estão ajustando máquinas feitas para diagnosticar doenças como tuberculose e HIV, para ajudar na detecção do novo coronavírus. 

O ministério também anunciou que vai adorar dois tipos de testes: os que detectam o vírus na amostra (RT-PCR) e os que detectam a resposta do organismo ao vírus (testes mais rápidos). Atualmente, os testes serão voltados para profissionais de saúde e de segurança. Também estarão sujeitas ao teste pessoas em casos graves e óbitos. 

Também presente na coletiva, o secretário-executivo do ministério, João Gabbardo dos Reis, frisou que de cada 100 pacientes testados, os agentes de saúde só conseguem identificar 14 contaminados. Ou seja, 86% dos casos não são identificados. 

Os técnicos também informaram que a partir de próxima quinta-feira, o ministério deve começar a divulgar mais informações sobre os pacientes diagnosticados com vírus. Atualmente, em plataforma no site, a pasta apenas divulga o número de casos confirmados, mortes e taxa de letalidade por unidade da federação.

MANDETTA

Em linha com o presidente Jair Bolsonaro, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou, nesta terça-feira, que as restrições impostas nos Estados, como fechamento de comércios, são "péssimas" para o setor de saúde. Apesar de afirmar que não irá pedir aos governadores para afrouxarem as medidas, ele disse que alguns estão percebendo que aceleram nas decisões e que será necessário fazer ajustes.

"Tem médicos fechando consultórios. Daqui a pouco estou lá cuidando de um vírus, mas cadê o pré-natal? Cadê o cara que está fazendo a quimioterapia?. Não dá para chegar e dizer o que é essencial. Se precisar de um mecânico para consertar uma ambulância, ele é o mais essencial naquele momento", disse ao sair do Palácio do Planalto, após conferência com governadores do Centro-Oeste e Sudeste.

O ministro disse ainda que medidas restritivas, como fechamento de aeroportos e rodovias, podem atrapalhar, por exemplo o funcionamento de fábricas de equipamentos médicos e suprimento de materiais, como máscaras.

 
O que é o coronavírus?
Coronavírus são uma grande família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus (COVID-19) foi descoberto em dezembro de 2019, na China. A doença pode causar infecções com sintomas inicialmente semelhantes aos resfriados ou gripes leves, mas com risco de se agravarem, podendo resultar em morte.

Como a COVID-19 é transmitida?

A transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão, contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.

Como se prevenir?

A recomendação é evitar aglomerações, ficar longe de quem apresenta sintomas de infecção respiratória, lavar as mãos com frequência, tossir com o antebraço em frente à boca e frequentemente fazer o uso de água e sabão para lavar as mãos ou álcool em gel após ter contato com superfícies e pessoas. Em casa, tome cuidados extras contra a COVID-19.

Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas gástricos
  • Diarreia


Em casos graves, as vítimas apresentam:

  • Pneumonia
  • Síndrome respiratória aguda severa
  • Insuficiência renal

Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o coronavírus é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.

Para saber mais sobre o coronavírus, leia também:


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