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Estado de Minas

Caso Bernardo: corpo do garoto será enterrado nesta terça-feira, em Brasília

O sepultamento está previsto para acontecer às 17h. O menino foi sequestrado e assassinado pelo pai em 29 de novembro


postado em 09/12/2019 20:49

Bernardo da Silva Marques Osório completaria 2 anos em 31 de dezembro (foto: Reprodução/Facebook)
Bernardo da Silva Marques Osório completaria 2 anos em 31 de dezembro (foto: Reprodução/Facebook)
Após 12 dias de angústia, familiares de Bernardo da Silva Marques Osório, de 1 ano e 11 meses, poderão sepultá-lo. A cerimônia fúnebre está marcada para as 13h desta terça-feira (10/12), na capela 10 do Cemitério Campo da Esperança da Asa Sul. O enterro deve acontecer às 17h. O corpo do menino, sequestrado e assassinado pelo pai, deve chegar ao Distrito Federal na madrugada desta terça.   
 
A equipe Instituto Médico Legal de Itaberaba (BA) liberou o corpo de Bernardo para translado até Brasília nesta segunda-feira (9/12), após checagem do laudo de comprovação de DNA, encaminhado pelo Instituto de Pesquisa de DNA Forense (IPDNA), da Polícia Civil do Distrito Federal. Uma funerária brasiliense foi à Bahia fazer o transporte do cadáver da criança. A empresa disponibilizou dois motoristas para evitar atrasos e prolongar ainda mais o sofrimento da família.  
 
Entenda o caso 
 
Paulo Roberto de Caldas Osório sequestrou Bernardo em 29 de novembro, quando o buscou na creche, na 906 Sul. No veículo, entregou à criança um copo com suco de uva. A bebida estava envenenada com três comprimidos de uma medicação para insônia de uso restrito, a qual era consumida pelo servidor público, por meio de receita médica. 
 
Bernardo passou mal ao menos duas vezes, dentro da casa do pai, na 712 Sul. Paulo deu banho nele e, pouco depois, o colocou na cadeirinha de segurança do carro. De acordo com o depoimento do assassino confesso aos investigadores da DRS, o menino estava dormindo, e a intenção do homem era seguir até a Bahia, onde ficaria alguns dias para dar um “susto” na mãe do garoto. 
 
Paulo relatou que pegou a BR-020. No caminho, ao parar em um posto às margens da rodovia para abastecer, notou que Bernardo estava morto. Ele continuou viagem e, após o ponto de divisa entre Goiás e o estado do Nordeste, abandonou o corpo do filho e a cadeirinha em um ponto de mata. Policiais civis fizeram buscas na área indicada pelo acusado, na última quinta-feira, mas não obtiveram sucesso. 
 
Na sexta-feira, um morador do povoado de Campos de São João (BA) entrou em contato com a DRS. Por telefone, informou aos agentes que havia encontrado um corpo com as mesmas características de Bernardo, além de uma cadeirinha de segurança. No mesmo dia, o delegado Leandro Ritt, acompanhado de três policiais e da avó do menino, Juciane Nascimento, viajaram em uma aeronave da Polícia Civil do DF. O cadáver foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) da Bahia. 
 
Como não foi possível a identificação visual, por causa do estado de decomposição do corpo. Mas objetos pessoais do garoto, como o colar de âmbar e a cadeirinha, já indicavam se tratar de Bernardo. Peritos baianos e brasilienses fizeram análises por meio de fotos para indicar a melhor amostra para o exame de DNA. O material foi retirado pelos especialistas e entregue aos cuidados do delegado Leandro Ritt.
 
O investigador pousou na capital federal por volta das 13h de sábado e entregou a amostra ao perito-médico Samuel Ferreira, do IPDNA, para início das análises. O trabalho foi concluído antes das 18h, e o resultado, entregue à DRS na manhã de domingo. 


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