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Estado de Minas GERAL

Seca prolongada faz Sorocaba adotar racionamento de água


postado em 05/11/2019 09:52

A partir desta quarta-feira, 6, os 671 mil moradores de Sorocaba, no interior de São Paulo, passam a conviver com o racionamento de água. A interrupção diária no abastecimento começa às 17 horas e vai até as 6 horas do dia seguinte, em sistema de rodízio. Conforme a prefeitura, a cidade não registra chuva consistente há 132 dias e os mananciais de abastecimento estão com nível muito baixo - um deles, o do Ribeirão Ipaneminha, já está esgotado.

Conforme o diretor do Serviço Autônomo de Água e Esgotos (Saae), Mauri Pongitor, de maio a outubro deste ano, choveu apenas 66% da média histórica. Em agosto, houve apenas 3,7 milímetros de chuva, um décimo do esperado. A estiagem voltou a se agravar em outubro, quando choveu 12,2 mm, enquanto a média histórica do mês é de 100,6 mm.

O calor intenso, segundo ele, agravou a situação.

"Houve uma explosão no consumo, que subiu 25% e causou esse desequilíbrio no sistema, provocando situações de desabastecimento principalmente nas zonas mais altas da cidade", disse.

As interrupções no abastecimento vão acontecer em ciclos de quatro dias, atingindo 150 bairros de cada vez. Conforme o calendário, uma região que fica sem água durante 13 horas só volta a ficar com as torneiras secas quatro dias depois.

"É um momento difícil e não seria justo que apenas as partes altas da cidade padecessem com o desabastecimento com maior frequência. É menos pior ficar apenas um período sem água, do que viver a incerteza diária do desabastecimento", disse a prefeita Jaqueline Coutinho (PDT).

Outras cidades

Outras cidades do interior já convivem com o racionamento devido à estiagem e queda no nível dos mananciais. Em Uchoa, o corte no abastecimento teve início há duas semanas. Os moradores ficam sem água de segunda a sexta-feira, das 13 horas às 17 horas.

Já a população de Américo Brasiliense fica sem água em dois períodos diários, das 14 horas às 17 horas e das 23 horas às 4 horas.

Em Tambaú, a prefeitura baixou decreto restringindo o uso de água do abastecimento público para lavar carros, quintais e calçadas.


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