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Tristeza e dor entre parentes


postado em 14/09/2019 04:00


O corpo de Berta Gonçalves, de 93 anos, vítima do fogo, foi enterrado ontem no cemitério São João Batista(foto: Fotos Wilton Júnior/Estadão Conteúdo)
O corpo de Berta Gonçalves, de 93 anos, vítima do fogo, foi enterrado ontem no cemitério São João Batista (foto: Fotos Wilton Júnior/Estadão Conteúdo)




O corpo de Berta Gonçalves Barreira de Souza, de 93 anos, uma das 11 vítimas do incêndio de grandes proporções que atingiu o Hospital Badim, na noite de quinta, foi enterrado na tarde de ontem, no Cemitério São João Batista, em Botafogo, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Berta sofria com a doença de Parkinson e estava internada no CTI do hospital há três dias. O fogo na unidade hospitalar começou por volta das 18h30. Nesse momento, Berta era acompanhada pelo filho, Carlos Uterelo, que tentou sair do hospital junto com a mãe, mas a saída estava obstruída. Ao tentar voltar, foi impedido pelos bombeiros.

“Eles (bombeiros) tentaram de tudo. Foi muito rápido. Era uma fumaça altamente tóxica. Eu tentei ajudar. Até um determinado ponto a gente conseguiu levar. Quando chegamos até uma porta corta fogo a gente não conseguiu passar. Estava tomada de pessoas e macas querendo passar. Então nós tivemos que retornar porque tinham mais dois pacientes atrás da minha mãe. Nessa que eu tentei voltar com ela, os bombeiros impediram que eu fosse. Estava muita fumaça”, contou o filho de Berta.

Carlos Uterelo precisou deixar sua mãe no hospital enquanto era orientado pelos socorristas a sair do prédio. Apesar da situação delicada, Carlos acredita que o trabalho dos bombeiros foi correto, ou ele poderia ser mais uma das vítimas do incêndio. “É muito triste, né. Muito triste. Mas eu fui impedido (de ficar com a mãe). De uma certa forma, eu acho que os bombeiros tomaram a atitude certa, ou eu estaria aí também”, contou o filho de Berta.

Berta deixou oito filhos, 14 netos e sete bisnetos. Ela foi internada no Badim no dia 2 de setembro com uma infeção no útero. Durante a internação ela desenvolveu uma pneumonia e foi deslocada para o CTI. “A família foi pega de surpresa. A gente não acusa ninguém, não condena ninguém. Foi uma tragédia”. Segundo Ronaldo, a sogra realizou um procedimento cirúrgico no último domingo e os médicos disseram que ela estava evoluindo.

Emanuel Ricardo dos Santos Melo estava com a mãe, Luzia, de 88 anos, no Hospital Badim, no Maracanã, desde a manhã de quarta-feira. Ela havia sido internada por problemas respiratórios, mas se recuperava bem, segundo o filho, e poderia ter alta na semana que vem. Luiza foi uma das vítimas do incêndio no hospital. Maranhense, a idosa morava em Cascadura, no subúrbio do Rio, e deixa cinco filhos e netos.




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