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Estado de Minas GERAL

Competição é caminho para bolsa e estágio


postado em 24/12/2018 08:10

Gustavo Martins, de 14 anos, tirou os pés do Brasil pela primeira vez em dezembro - e não foi para uma viagem de fim de ano com a família. O adolescente foi para Botsuana, no sul da África, para representar o País em uma olimpíada de Ciências. "É uma experiência que não sei nem descrever. Foi tudo pago. Além disso, foi algo por mérito meu", comemora.

Além das chances no vestibular, premiações em torneios científicos abrem outras portas, como a possibilidade de financiamento dos estudos, participação em laboratórios de pesquisa e até de estudar fora. Gustavo, por exemplo, concorreu a uma bolsa no Colégio Objetivo Integrado pelo Ismart, instituto que seleciona talentos.

"Candidatos participantes de olimpíadas de Matemática, especialmente a Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP), se destacam no processo seletivo para bolsas de estudos", diz Fabiane Pinto, coordenadora de Seleção do Ismart.

Já Renan Proença, de 17 anos, não só mudou de escola como de Estado - foi do interior de São Paulo ao Ceará para estudar em um colégio particular de ponta em Fortaleza, com bolsa integral, por causa do desempenho nas competições. "Fazia mais por diversão, não conhecia as premiações."

Hoje, é um divulgador. De memes dos torneios, passou a publicar em um site editais e materiais para estudo. "Muitas escolas não conhecem as olimpíadas e, depois que conhecem, têm dificuldades de achar informações", diz ele, que sonha com uma vaga no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA).

Imersão

Já para estudantes que se destacam na Olimpíada Brasileira de Biologia (OBB), há a chance de passar uma semana imerso em atividades de laboratório, como sequenciamento de DNA, sob orientação de cientistas do Instituto Butantã, em São Paulo, que organiza a competição. "São práticas que nós pesquisadores usamos no nosso cotidiano. Montamos todo um cenário investigativo, tipo CSI", explica Sonia Aparecida de Andrade, coordenadora da OBB.

Os alunos, diz Sonia, colocam essa experiência no currículo e ganham clareza sobre o trabalho dos cientistas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


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