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Estado de Minas

João de Deus se entrega para a polícia, diz advogado do líder religioso

Médium se apresentou às autoridades pouco depois das 16 horas deste domingo


postado em 16/12/2018 16:52 / atualizado em 16/12/2018 17:22

João de Deus é acusado pelos crimes de assédio sexual e estupro (foto: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)
João de Deus é acusado pelos crimes de assédio sexual e estupro (foto: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)
O médium João de Deus se entregou à polícia na tarde deste domingo (16/12), informou ao Correio o advogado Alberto Toron, que faz a defesa do religioso. João de Deus se apresentou ao delegado-geral de Goiás, em Abadiânia.
 
João de Deus era considerado foragido desde o sábado (15/12), após a polícia ter procurado ele, sem sucesso, em mais de 30 endereços apontados pela investigação. João de Deus é acusado pelos crimes de assédio sexual e estupro por mais de 300 mulheres, do Brasil e do exterior. 
 
Pelo menos 30 vítimas foram ouvidas pelos procuradores que atuam no caso. Além de ser apontado como autor dos abusos por mulheres de 13 estados e do Distrito Federal, também ocorreram denúncias contra ele na Alemanha, Suíça, e outras nações. 
 
No sábado, investigadores reveleram que João de Deus retirou R$ 35 milhões de contas bancárias na quarta-feira (12/12).  
 
Apesar de toda a polêmica envolvendo o líder espiritual, a Casa Dom Inácio de Loyola, onde João de Deus fazia os atendimentos normalmente, permaneceu aberta até o horário do almoço e encerrou as atividades em seguida.
 
Durante a manhã, aproximadamente uma dezena de pessoas permanecia no local, a maioria estrangeiros, vestidos de branco. Enquanto alguns faziam orações, outros permaneciam em locais de meditação da Casa.

Quem circula pela cidade encontra poucos pontos de comércio abertos e moradores receosos de falar sobre as denúncias que pesam contra João de Deus. Em condição de anonimato, algumas pessoas arriscam opinar sobre o assunto. Dizem, por exemplo, que o médium não era "flor que se cheire", mas evitam as entrevistas.
 
Além disso, costumam mostrar preocupação sobre como a prisão dele deve afetar a economia do município. (Colaborou Renan Truffi, enviado especial)


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