O homem que foi baleado durante um ataque a tiros contra o acampamento Marisa Letícia, pró-Lula, em Curitiba, na madrugada deste sábado, 28, será ouvido pela polícia assim que tiver alta do hospital onde está internado. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa da Polícia Civil do Paraná neste domingo, 29.
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Sindicalista intimida repórter que tentou se aproximar de acampamento pró-LulaCâmera flagra ataque contra acampamento pró-LulaApós tiros na madrugada, Curitiba pede transferência de LulaImagens de câmera de segurança registraram o momento em que um homem atirou contra o acampamento. Segundo o delegado titular da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Curitiba, Fábio Amaro, o suspeito chegou em um carro até o local. O autor dos disparos ainda não foi identificado e outras testemunhas, além de Menezes, serão ouvidas.
Uma mulher também ficou ferida no ombro, sem gravidade, durante o ataque. Edna Dantas, coordenadora do acampamento, foi atingida por estilhaços de um tiro que atingiu um banheiro químico, informou a Secretaria da Segurança Pública do Paraná.
O PT informou que mais de 20 tiros foram efetuados contra os militantes, que fazem uma vigília em apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "As pessoas que atacaram esse acampamento passaram várias vezes na frente gritando de forma contrária (ao PT). A situação de intolerância e violência no País está muito grave, não podemos aceitar isso", disse a senadora Gleisi Hoffmann (PR) em um vídeo publicado na página de Lula no Facebook.
Esse é o segundo atentado contra apoiadores do ex-presidente Lula este ano.