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Estado de Minas

Jungmann compara crime organizado à hiperinflação


postado em 06/03/2018 13:00

São Paulo, 06 - O ministro extraordinário da Segurança Pública, Raul Jungmann, comparou nesta terça-feira, 6, a questão da violência e do crime organizado no Brasil de hoje à hiperinflação vivida pelo País em décadas passadas. Segundo Jungmann, o Brasil vive um momento "irrespirável", mas que ao mesmo tempo dá as condições para que o problema seja resolvido.

"Naquele instante, a inflação se tornou um obstáculo na frente da sociedade. Ou resolvia ou não tinha moeda, não tinha salário, não tinha praticamente como levar uma vida. Assim é a questão da violência e da Segurança Pública hoje. Irrespirável", disse o ministro do PPS, durante a abertura da 13ª Conferência Internacional de Segurança, em São Paulo. "Quando a sociedade se dá conta disso, medidas que antes não eram possíveis agora se tornam", afirmou.

Em conversa com jornalistas após a abertura da conferência, Jungmann disse que o principal desafio da pasta que comanda é de universalizar o direito à segurança para os brasileiros. "Conseguimos universalizar, com dificuldade, a questão da saúde, conseguimos universalizar a educação básica e ampliar muitíssimo a assistência social. Porém, o direito à segurança pública não é universal, sem sombra de dúvida, e é muito desigual", avaliou.

Pouco antes, ao discursar na abertura do evento, o ministro reclamou que a segurança pública não tem um piso constitucional como têm a Educação e a Saúde.

Jungmann disse que o plano de segurança está em construção e que deve sair nas próximas semanas, após reuniões com prefeitos de capitais e secretários de segurança dos Estados. Hoje, ele participou, no mesmo evento, de uma reunião com os chefes das Polícias Militares dos Estados.

Em relação à questão no Rio, Jungmann disse apenas que a intervenção vai "reestruturar e fortalecer" a segurança no Estado. Esse plano, disse, está sendo comandado pelo general Braga Neto. "Já estamos tendo e vamos ter resultados cada vez melhores nos próximos meses", disse o ministro.

(Marcelo Osakabe)


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