Rio, 30 - Att. Srs. Assinantes.:
A nota publicada anteriormente tinha uma incorreção. O presidente Michel Temer, ao sustentar que houve queda na criminalidade nos últimos dias no Rio, citou dados de roubos de cargas e não de carros, como constava na nota.
O presidente da República, Michel Temer, afirmou neste domingo, 30, que a operação de reforço da segurança pública no Rio de Janeiro com o efetivo das Forças Armadas já reduziu os índices de criminalidade na região. As tropas começaram a atuar na região metropolitana do Rio na última sexta-feira, 28.
"Acabei de receber um relato muito pormenorizado do que está sendo feito. E a primeira conclusão que se tem é que já diminuiu nesses dois ou três dias enormemente os índices de criminalidade, especialmente o roubo de cargas", disse Temer, em rápida declaração a jornalistas.
Temer esteve no Rio na tarde deste domingo, acompanhado dos ministros da Fazenda, Henrique Meirelles, da Justiça, Torquato Jardim, da Defesa, Raul Jugmann, e do ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência, Moreira Franco. Ele participou de uma reunião no centro de controle da Operação o Rio Quer Segurança e Paz, no Comando Militar do Leste, na região central da capital.
A operação mobiliza 8,5 mil militares em ações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) no Estado do Rio até o fim de 2017, mas Temer defendeu que nada impede que seja prorrogada até o fim de 2018, quiçá por anos subsequentes.
"Essa é uma primeira fase que será sequenciada por várias fases", declarou. "Estamos planejando isso há bastante tempo", completou.
Segundo o presidente, a violência no Rio preocupa não apenas aos cariocas, mas a todos os brasileiros, em especial ao governo federal.
Temer afirmou ainda que a operação mira o combate ao tráfico de armas, tráfico de drogas e organizações criminosas.
Integravam a comitiva do presidente o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB-RJ), o prefeito Marcelo Crivella (PRB-RJ), o secretário de Segurança do Estado do Rio de Janeiro, Roberto Sá, e o General Walter Souza Braga Netto, que está à frente do Comando Militar do Leste (CML).
Após a reunião, Temer seguiu na companhia dos ministros para um sobrevoo por áreas cobertas pela operação militar. A comitiva seria dividida em dois helicópteros para sobrevoar a região metropolitana, passando pela orla do Rio e comunidades afetadas pela violência.
(Daniela Amorim).