Klayne Moura Teixeira de Souza, de 28 anos, mora há dois anos no Rio, onde faz residência médica no Hospital Municipal Miguel Couto, na região central. Dirigindo seu Honda Civic, ela ia até um posto do Detran situado no centro do Rio, mas se perdeu na Avenida Francisco Bicalho. Ela foi orientada pelo aplicativo de trânsito a entrar na Baixa do Sapateiro, região do complexo de favelas onde confrontos e tiroteios são constantes, para fazer um retorno.
Assim que entrou na favela, foi abordada por criminosos, que suspeitaram do carro com vidros escurecidos por insulfilm. Assustada, a médica tentou acelerar, mas o grupo começou a atirar. A vítima se apresentou como médica e o ataque cessou.
Numa versão inicial, corrigida durante a tarde, a polícia havia informado que Klayne prestava serviços voluntários dentro da favela - na verdade, as pessoas que a socorreram, funcionários de uma ONG, é que atuam dessa forma. Klayne é cearense e se formou em Medicina em 2013, no Centro Universitário Uninovafapi, em Teresina (PI)..