Adriano Paulo da Costa, de 42 anos, é suspeito de ter participado do assassinato de um policial militar, durante ataques do PCC a forças de segurança, em 2006, em Jundiaí.
Os policiais simularam concordar com a corrupção e foram até a casa indicada pelo suspeito, em Itatiba. No local, foram apreendidos um revólver, uma pistola, munições de vários calibres e R$ 24,5 mil em dinheiro. A polícia suspeita que o dinheiro é proveniente de tráfico de drogas. Dois veículos que teriam sido adquiridos com a renda do tráfico foram apreendidos. Os policiais também encontraram cadernos de contabilidade e um impresso com uma espécie de "estatuto" do PCC. O suspeito vai responder também pelos crimes de posse ilegal de arma, corrupção ativa, lavagem de dinheiro e associação criminosa.
Costa já havia sido preso, em 2013, com outros integrantes da facção, acusado de lavagem de dinheiro do tráfico e de controlar as contas da organização criminosa, além da participação na morte do policial.
O policial militar Nelson Pinto foi morto durante os ataques promovidos pelo PCC em todo o Estado, em maior de 2006. Além de Costa, foram acusados e julgados pelo crimes o líder máximo da facção, Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, e outras lideranças, como Júlio César Guedes de Moraes, o Julinho Carambola, e Gelson Gomes, o Gelsinho. O PM Nelson foi baleado e morto em 12 de maio, na primeira noite dos ataques que resultaram em queimas de ônibus, depredações em lojas, agências bancárias e em uma grande rebelião em 80 unidades prisionais do Estado..