O Estado de S. Paulo
foi distribuído aos servidores nesta semana com a novidade e aponta alinhamento das novas posturas e orientações sobre procedimentos a serem adotados na fiscalização de trânsito.
O comunicado 096/2017, assinado pelo inspetor de agrupamento e diretor de trânsito Julio Cesar Figueiredo, diz que a mudança acontece em virtude da reestruturação e implementação da seção administrativa de recursos e meios de trânsito da GCM. Ainda segundo o informe, autuações feitas até agora devem ser encaminhadas normalmente. A ação da GCM no trânsito deverá ficar restrita, por enquanto, às atividades de orientação aos munícipes.
A ação dos GCMs em aplicar multas foi uma das maiores polêmicas da gestão do ex-prefeito Fernando Haddad (PT), acusado por adversários de ter criado uma indústria da multa por causa do aumento no número de radares e por ter colocado guardas para autuar motoristas com o chamado radar-pistola.
A Prefeitura destacou, em nota, que a atual gestão nunca utilizou radar-pistola para aplicar multas. O comunicado é apenas uma medida administrativa para formalizar a orientação de governo repassada aos guardas desde o início da atual gestão. O governo disse ainda que os guardas deverão atuar apenas em casos graves, deixando as demais infrações a cargo da fiscalização da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego).
Apontou também que a GCM só terá atuação focada em infrações de trânsito no entorno de unidades escolares, de modo a reforçar a segurança de trânsito visando à proteção das crianças. A reportagem pediu ao governo municipal o número de multas aplicadas por GCMs neste ano, mas não obteve resposta.
A prática foi criticada por Doria durante a campanha eleitoral.
Atribuições.
Reportagem publicada pelo
Estado
no ano passado revelou que a gestão Haddad deslocou 80 agentes para fiscalizar motocicletas nas Marginais com o radar-pistola. Com déficit de agentes e expansão de atribuições - como a criação de uma inspetoria de redução de danos na Cracolândia e de policiamento florestal -, a ação dos guardas ficou ainda mais dividida. A ronda escolar, por exemplo, foi reduzida.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo..