"Não venha me dizer que a lei é imexível, é imutável. Vou flexibilizar a Lei Cidade Limpa. É dever do Estado, seja do Legislativo seja do Executivo, agir pensando na população", disse em evento realizado pela AME Jardins, associação de moradores que ajudou a criar há dez anos.
Segundo Doria, essa flexibilização será específica para atender aos banheiros e quiosques de flores, não para bancas de jornal, por exemplo - um projeto de lei parado na Câmara prevê também essa possibilidade, mas Doria se disse contrário. "Já conversamos com os vereadores e sinto que haverá aprovação por parte da Câmara porque é um serviço que beneficia os cidadãos, sobretudo os mais humilde e os mais pobres, de maneira clara e objetiva, como é a questão sanitária, oferecer banheiros públicos e de qualidade."
A gestão Doria planeja instalar 800 banheiros públicos fixos - 200 por ano - e outros 50 modelos móveis, para serem usados em feiras livres da cidade. Nesta sexta, o tucano apresentou um protótipo do modelo móvel em feira realizada no Estádio do Pacaembu que funciona em uma carreta. Também já foram apresentados protótipos do banheiro fixo e do quiosque de flores.
O projeto de lei mencionado pelo prefeito também vai prever que a exploração da publicidade ocorra mediante uma concessão pública.
Além da Cidade Limpa, Doria já afirmou que vai mexer também nas duas principais leis aprovadas durante a gestão Fernando Haddad (PT): o Plano Diretor e o Zoneamento. Neste caso, segundo o tucano, a intenção é incentivar a indústria imobiliária e gerar empregos..