Os amigos de adolescência de Lisandra são três casais de Ribeirão Preto. Eles vieram para a capital paulista com um intenso e purpurinado objetivo: curtir ao máximo a folia das ruas. "Tivemos a ideia em novembro", conta um dos hóspedes, o consultor de vendas Lucas Romero, de 31 anos. "Quando virou o ano, começamos a planejar tudo direitinho. Criamos no WhatsApp o grupo 'Carnaval SP' e passamos a definir quem ia comprar o quê, das fantasias à bebida."
Na semana passada, é verdade, o aplicativo não parava de pular - ou sambar.
Lisandra montou toda a operação. Providenciou colchão inflável para um dos casais, deixou outras duas camas à disposição. Foi à Rua 25 de Março e comprou diversos adereços. "Chapéus, máscaras, gravatas coloridas...", enumera. E, claro, se encarregou de dar aquela pesquisada nos principais blocos para sugerir o roteiro.
De Taubaté, também no interior do Estado, a auxiliar administrativa Patricia Ketalin Nogueira Barbeta, de 28 anos, veio para São Paulo já no fim de semana anterior ao carnaval, com quatro amigos. "Fomos ao bloco Casa Comigo, depois à Praça Roosevelt, no dia seguinte curtimos o Gambiarra e, por último o Acadêmicos do Baixo Augusta", recorda-se.
"Não sei como aguentei a maratona. Tenho um joelho destruído, não tenho preparo físico para tudo isso, não", comenta a auxiliar administrativa. "Mas consegui à base de muita água - e um pouco de álcool."
Ela pretende repetir a dose com uma saideira no próximo fim de semana, o penúltimo dos blocos de São Paulo. "Vai ser o pós-carnaval e com certeza estarei nas ruas da cidade", planeja. As informações são do jornal
O Estado de S. Paulo..